Transcrição do site Projeto Orbum (www.orbum.org)
Por que os ETs “mentiram” para Jan Val Ellam e por que agora ele pensa em parar até que Jesus volte? Isso ocorre para que se cumpram as profecias do passado?
Temos buscado semear através de textos e crônicas, no site orbum, idéias que possam de alguma forma levar à reflexão sobre esse estado de dúvida, impasse e ansiedade que às vezes penetra no coração dos ouvintes de Jan Val Ellam.
Acreditamos, mesmo, que as ocorrências muitas vezes se dão pelo simples propósito de se fazerem cumprir as “sagradas escrituras”, mas devemos compreender a relação entre esses seres que comandam as operações em torno dos assuntos terrenos ligados ao Mestre e nossa humanidade.
O Antigo Testamento possui inúmeras passagens entre Javé ou Jeová e os escolhidos da linhagem adâmica para formarem a estirpe da espécie humana que faria berço ao Mestre Jesus, quando este cumprisse sua determinação em encarnar na Terra entre os homens,
As histórias bíblicas com relação aos poderes e métodos de Javé são impressionantes e podem parecer, aos nossos olhos, ações de um torturador psíquico a querer subjugar seus escolhidos, como no caso da relação que estabeleceu com Abraão, a quem pediu para esperá-lo um dia no meio do deserto até que retornasse e demorava até um ano inteiro, antes de regressar; ou quando Javé pediu como prova de amor e devoção que sacrificasse seu próprio filho.
Bem, nós não somos Abraão, e Jan Val Ellam tampouco o é; estamos em outros tempos, pensamos, mas, para Javé, que ainda é quem comanda essas operações aqui na Terra, e é quem lidera o esquema para a volta do Mestre, a contagem de tempo é obviamente diferente e a humanidade terrena não mudou em nada, já que cometemos hoje atos tão atrozes quanto os que se poderia ver no passado, quando Jeová falava com os profetas e escolhidos da época.
Jesus é muito doce e não usa os mesmos métodos de Javé, mas este, no seu direito de executor de tarefas e com sua evolução inquestionável, tem o direito de fazer o que for para que as escrituras com relação à volta do Mestre se cumpram de acordo, incluindo dizer que Jesus volta em determinado instante e ele não voltar.
Javé não está preocupado se nossas suscetibilidades são feridas, se causa decepção ou não aos nossos espíritos, se vamos deixar de crer nisso ou naquilo, pois para ele não passamos de infratores cósmicos que ainda não compreenderam supremacia de Deus e Suas Leis. Tudo é válido, desde que se cumpram as sagradas escrituras, ou seja, aquelas em que Jesus determinou que voltaria em tempos futuros ao seu pronunciamento para promover o julgamento dos vivos e dos mortos.
Há um sentido muito claro para eles em promover esse tipo de desconfiança e descrédito aqui na Terra, pois são estímulos aos nossos espíritos para que mostremos quem somos realmente, como anda nossa fé em Deus e o respeito a seus desígnios. Isso faz parte do processo do julgamento, pois enquanto somos abalados em nossas crenças, mostramos o que realmente temos em nosso interior, fazemos escolhas quanto em quem ou em que depositamos nossa fé e, principalmente, se nos posicionamos no lado minimamente do bem, que respeita o livre-arbítrio alheio e não permite que essas confusões menores (aos olhos deles) alterem a conduta própria com relação a esse bem, ou se estamos ainda atrapalhando a evolução da humanidade por nossos desejos egoístas e tendentes ao mal.
A exemplo do pedido a Abraão para sacrificar seu filho, Javé vê algo de muito importante no sacrifício moral de Ellam para promover, através disso tudo, meios de que mostremos quem somos.
Não há explicação além desta.
A tarefa de Javé com sua equipe é mais importante que qualquer desejo nosso. Ele não tem por que respeitar nossas fraquezas e sensibilidades, embora Jesus o tenha feito integralmente quando esteve encarnado. São métodos de atuação diferentes, respeitando-se aí a superioridade evolutiva de Jesus com relação a Javé.
Nós é que estamos sendo julgados e Javé, por mais drástico que possa ser com relação a seus métodos, não age no mal, mas sempre dentro das Leis Divinas e com um amor que ainda não podemos compreender, pois não o temos e em nada se assemelha à manifestação doce e calorosa que desenvolvemos para chamar de amor, aqui na Terra.
Jan Val Ellam jamais trabalhou ou declarou qualquer coisa em nome ou benefício próprio. Segundo ele, se estivesse trabalhando para seu próprio ego, jamais teria optado por cumprir essa difícil tarefa de se expor desse jeito para anunciar um evento do qual ele próprio não tem certeza de que irá ocorrer. Se assim fosse, ele jamais teria dado um prazo para o retorno de Jesus, mas, ao contrário disso, levaria o assunto em banho-maria até que o evento ocorresse ou até que ele morresse e deixasse de ser o alvo terreno para cobranças e chateações. Qualquer um pode imaginar a incômoda posição de Ellam ao se colocar a serviço de Javé, já que é a ele a quem tem obedecido, embora apenas recentemente tenha se dado conta disso.
Portanto, irmão, você está em situação igual a de todos, e é de sua responsabilidade, como é de cada um para consigo mesmo, escolher onde depositar sua fé, seus valores e crenças, e em que justifica sua existência.
Ellam não é, e nós, que tentamos ajudá-lo compartilhando com ele uma parte bem ínfima da louca e incompreensível missão de anunciar a volta de Jesus e semear reflexões para a construção de um mundo melhor, também não somos responsáveis pelas escolhas alheias e, quando o fazemos para nós, não permitimos que nenhuma opinião alheia nos abale, pois somos conduzidos pelo livre-arbítrio e pelo que nossos próprios corações comandam.
Jan Val Ellam, por sua posição e valores que possui, tem o direito de retirar-se temporariamente da exposição pública, até que Jesus venha. Pois, se um ou outro a seu redor ou longe busca a compreensão e continua perseverando apesar dos riscos de perda moral, isso não afeta sua própria escolha e, ao contrário, se um ou outro a seu redor ou longe se revolta e se põe em lado contrário, isso também não o afeta.
A postura de Ellam é a do servidor de Deus e de Jesus e, por tal, escolheu submeter-se às orientações de Javé, com quem não adianta discutir, pois nenhum argumento o tira de sua razão e superioridade espiritual.
Assim, depois de tantas elucubrações, a única coisa que nos resta é assumir a posição que melhor nos convenha e responder por ela em todos os níveis da nossa existência.