07 abril, 2007

47) Por que os ETs “mentiram” para Jan Val Ellam e por que agora ele pensa em parar até que Jesus volte?

Transcrição do site Projeto Orbum (www.orbum.org)

Por que os ETs “mentiram” para Jan Val Ellam e por que agora ele pensa em parar até que Jesus volte? Isso ocorre para que se cumpram as profecias do passado?


Temos buscado semear através de textos e crônicas, no site orbum, idéias que possam de alguma forma levar à reflexão sobre esse estado de dúvida, impasse e ansiedade que às vezes penetra no coração dos ouvintes de Jan Val Ellam.

Acreditamos, mesmo, que as ocorrências muitas vezes se dão pelo simples propósito de se fazerem cumprir as “sagradas escrituras”, mas devemos compreender a relação entre esses seres que comandam as operações em torno dos assuntos terrenos ligados ao Mestre e nossa humanidade.

O Antigo Testamento possui inúmeras passagens entre Javé ou Jeová e os escolhidos da linhagem adâmica para formarem a estirpe da espécie humana que faria berço ao Mestre Jesus, quando este cumprisse sua determinação em encarnar na Terra entre os homens,

As histórias bíblicas com relação aos poderes e métodos de Javé são impressionantes e podem parecer, aos nossos olhos, ações de um torturador psíquico a querer subjugar seus escolhidos, como no caso da relação que estabeleceu com Abraão, a quem pediu para esperá-lo um dia no meio do deserto até que retornasse e demorava até um ano inteiro, antes de regressar; ou quando Javé pediu como prova de amor e devoção que sacrificasse seu próprio filho.



Bem, nós não somos Abraão, e Jan Val Ellam tampouco o é; estamos em outros tempos, pensamos, mas, para Javé, que ainda é quem comanda essas operações aqui na Terra, e é quem lidera o esquema para a volta do Mestre, a contagem de tempo é obviamente diferente e a humanidade terrena não mudou em nada, já que cometemos hoje atos tão atrozes quanto os que se poderia ver no passado, quando Jeová falava com os profetas e escolhidos da época.

Jesus é muito doce e não usa os mesmos métodos de Javé, mas este, no seu direito de executor de tarefas e com sua evolução inquestionável, tem o direito de fazer o que for para que as escrituras com relação à volta do Mestre se cumpram de acordo, incluindo dizer que Jesus volta em determinado instante e ele não voltar.

Javé não está preocupado se nossas suscetibilidades são feridas, se causa decepção ou não aos nossos espíritos, se vamos deixar de crer nisso ou naquilo, pois para ele não passamos de infratores cósmicos que ainda não compreenderam supremacia de Deus e Suas Leis. Tudo é válido, desde que se cumpram as sagradas escrituras, ou seja, aquelas em que Jesus determinou que voltaria em tempos futuros ao seu pronunciamento para promover o julgamento dos vivos e dos mortos.

Há um sentido muito claro para eles em promover esse tipo de desconfiança e descrédito aqui na Terra, pois são estímulos aos nossos espíritos para que mostremos quem somos realmente, como anda nossa fé em Deus e o respeito a seus desígnios. Isso faz parte do processo do julgamento, pois enquanto somos abalados em nossas crenças, mostramos o que realmente temos em nosso interior, fazemos escolhas quanto em quem ou em que depositamos nossa fé e, principalmente, se nos posicionamos no lado minimamente do bem, que respeita o livre-arbítrio alheio e não permite que essas confusões menores (aos olhos deles) alterem a conduta própria com relação a esse bem, ou se estamos ainda atrapalhando a evolução da humanidade por nossos desejos egoístas e tendentes ao mal.

A exemplo do pedido a Abraão para sacrificar seu filho, Javé vê algo de muito importante no sacrifício moral de Ellam para promover, através disso tudo, meios de que mostremos quem somos.

Não há explicação além desta.

A tarefa de Javé com sua equipe é mais importante que qualquer desejo nosso. Ele não tem por que respeitar nossas fraquezas e sensibilidades, embora Jesus o tenha feito integralmente quando esteve encarnado. São métodos de atuação diferentes, respeitando-se aí a superioridade evolutiva de Jesus com relação a Javé.

Nós é que estamos sendo julgados e Javé, por mais drástico que possa ser com relação a seus métodos, não age no mal, mas sempre dentro das Leis Divinas e com um amor que ainda não podemos compreender, pois não o temos e em nada se assemelha à manifestação doce e calorosa que desenvolvemos para chamar de amor, aqui na Terra.

Jan Val Ellam jamais trabalhou ou declarou qualquer coisa em nome ou benefício próprio. Segundo ele, se estivesse trabalhando para seu próprio ego, jamais teria optado por cumprir essa difícil tarefa de se expor desse jeito para anunciar um evento do qual ele próprio não tem certeza de que irá ocorrer. Se assim fosse, ele jamais teria dado um prazo para o retorno de Jesus, mas, ao contrário disso, levaria o assunto em banho-maria até que o evento ocorresse ou até que ele morresse e deixasse de ser o alvo terreno para cobranças e chateações. Qualquer um pode imaginar a incômoda posição de Ellam ao se colocar a serviço de Javé, já que é a ele a quem tem obedecido, embora apenas recentemente tenha se dado conta disso.

Portanto, irmão, você está em situação igual a de todos, e é de sua responsabilidade, como é de cada um para consigo mesmo, escolher onde depositar sua fé, seus valores e crenças, e em que justifica sua existência.

Ellam não é, e nós, que tentamos ajudá-lo compartilhando com ele uma parte bem ínfima da louca e incompreensível missão de anunciar a volta de Jesus e semear reflexões para a construção de um mundo melhor, também não somos responsáveis pelas escolhas alheias e, quando o fazemos para nós, não permitimos que nenhuma opinião alheia nos abale, pois somos conduzidos pelo livre-arbítrio e pelo que nossos próprios corações comandam.

Jan Val Ellam, por sua posição e valores que possui, tem o direito de retirar-se temporariamente da exposição pública, até que Jesus venha. Pois, se um ou outro a seu redor ou longe busca a compreensão e continua perseverando apesar dos riscos de perda moral, isso não afeta sua própria escolha e, ao contrário, se um ou outro a seu redor ou longe se revolta e se põe em lado contrário, isso também não o afeta.

A postura de Ellam é a do servidor de Deus e de Jesus e, por tal, escolheu submeter-se às orientações de Javé, com quem não adianta discutir, pois nenhum argumento o tira de sua razão e superioridade espiritual.

Assim, depois de tantas elucubrações, a única coisa que nos resta é assumir a posição que melhor nos convenha e responder por ela em todos os níveis da nossa existência.

10 dezembro, 2006

46) A VOLTA DO MESTRE (Jan Val Ellam)

Este é o principal assunto da nossa história apesar de poucos o valorizarem, seja porque sempre situado no contexto religioso ou mesmo pelas tentativas equivocadas – como a que tento empreender com as marcas das minhas imperfeições – que terminam por desgastar a sua importância perante o desavisado juízo homo sapiens.

O ser humano — eu inclusive e, principalmente — precisa perceber que, quando ele acredita em alguma coisa, o seu organismo produz uma descarga química que lhe dá profunda satisfação, seja no caso de uma crença nobre ou fútil. É por isso que nós, seres humanos, quando acreditamos em algo nos sentimos bem e em paz, o que sob certo aspecto é um perigo, porque terminamos às vezes acreditando em quimeras e cretinices. Afinal, crer é um conforto, pensar é um esforço, daí preferirmos a crença. Conduto, sou dos que pensam que, querendo-se ou não, acreditando-se ou não, esperando-se ou não, a volta do Mestre continua absolutamente na pauta do dia — apesar da frieza com que o tema é tratado pelas elites das religiões que administram o seu legado — e este assunto tem tudo a ver com a questão extraterrestre, em especial com o fato de jamais esta humanidade ter tido um contato claro e objetivo com os seres de fora.

Como, de minha parte, pretendo ser este o último artigo que escrevo sobre o tema, pelo menos até que se cumpra a sua volta, é minha intenção, enquanto ainda posso, mesmo sem a menor credibilidade perante o juízo alheio, reafirmar que a volta do Mestre se dará até o mês de abril de 2007, conforme penso ter entendido do aviso dado pelos irmãos de outros orbes. Caso não se cumpra no período apontado, isso se deverá a “uma outra falha na comunicação”, mas não implica no cancelamento do seu retorno, afirmam os tais mentores. De todo modo, obedecendo aos ditames da prudência do lado de cá, já deixo aqui o meu renovado pedido de desculpas, pois estarei aposentado pelos fatos.

Independente dos “ruídos na comunicação”, esses seres relatam que, quando esse Suserano Celestial se fez humano na personalidade de Jesus, eles acompanharam, de suas naves estacionadas próximas a Terra, toda a sua missão e tentaram mesmo interferir quando perceberam que inevitavelmente Jesus iria ser violentamente tratado pela estupidez do mundo.

O interessante é que havia o aviso profético sobre a forma como o Messias esperado seria tratado pelos seres humanos e, mais perturbador ainda, era saber que eles mesmos, por serem assessores do Mestre, haviam sido os veículos cósmicos portadores dos tais estudos proféticos produzidos por uma certa ciência (na Terra esta ciência cósmica ficou conhecida como “profecia”), e que influenciaram os profetas do Antigo Testamento para que essas notícias fossem veiculadas. Para eles, perturbou-os, contudo, o zelo com que Jesus cumpriu, nos detalhes, as tais profecias. Esse aspecto foi e é surpreendente, até para os seus próprios assessores, porque a história não teria que ter sido daquela forma, segundo eles.


É inquietante, pare este escrevente, perceber que esses seres cósmicos não sabem, até os tempos atuais, se sempre “acertaram”, nas suas funções de assessoramento, com as posturas por eles assumidas ao tempo da rebelião de Lúcifer. Como também me foi inquietante perceber que eles não sabiam, até o momento da vida de Jesus, se haviam “acertado” na veiculação das notícias, através dos profetas, sobre o que aquele Suserano Celeste iria enfrentar quando um dia nascesse na Terra, como um simples mortal. Por este e outros motivos, tentaram, então, a todo custo interferir quando perceberam que Jesus ia ser inapelavelmente levado à crucificação.


O momento da transfiguração de Jesus, conforme registrado nos evangelhos, descreve a tentativa deles em pedir a autorização ao seu Senhor, que estava ali encarnado como simples homem, para literalmente invadir a Terra, retirá-lo do aparente domínio das forças estabelecidas do judaísmo e do poder romano, e mostrar ao mundo quem Jesus realmente era: uma autoridade Celeste que, por amor a um bando de loucos encarcerados no fluxo das vidas terrenas, havia se feito homem. Mas Jesus os impediu de fazer isso e, para tanto se transfigurou com o objetivo de vibrar no mesmo diapasão que os seus assessores vibravam, para que não pudessem existir dúvidas, da parte desses seres, de que ele, mesmo estando na condição de um simples homem, tinha perfeita consciência do que ali estava decidindo. “Era necessário que se cumprissem as escrituras”, disse-lhes Jesus naquela e em outras oportunidades.

Em sendo isso verdade, esses seres demonstram um profundo zelo por essa “aparente bobagem aos nossos olhos terrestres”, que se chama “cumprimento das escrituras”.
O problema parece ser que, na concepção do que se chama ética cósmica, a questão pouco importante para nós assume aspecto superlativo. E o fato é que para eles, depois da crucificação de Jesus, quando o Mestre novamente se aproximou e ofertou, ao seu já velho apóstolo João, o conjunto dos fatos demarcadores do seu retorno, mostrando o dia em que haveria de voltar, após o desenrolar de todo um roteiro profético posteriormente registrado por João nas páginas do Apocalipse. Este, conseguiu de forma genial e inspirada, para as condições de um homem com quase 100 anos de idade e com as concepções de alguém que viveu há 1900 anos atrás, com a ajuda de um seu discípulo também chamado João, escrever as tais páginas inspiradas que passaram à posteridade como mensagem hermética somente passível de ser entendida no futuro, quando os tempos fossem chegados.

O fato é que, logo depois do desencarne de João, segundo eles, teve lugar uma reunião nos ambientes espirituais na qual participaram esses seres com mais um numeroso grupo de espíritos exilados de outrora, que ainda se encontrava na Terra, grupo este, formado na época, por dezenas de milhares de famílias cósmicas ainda em degredo na Terra. Essas famílias, agora reunidas já com a consciência que Jesus era a expressão terrena do Suserano Celeste a quem já conheciam antes do exílio, resolveram algo de nobre tentar fazer para ajudar ou facilitar, o que possível fosse, a próxima vinda de Jesus, já que, na sua primeira estada neste mundo, quase que a totalidade dos que ali estavam, havia atrapalhado e em muito a sua missão.

Assim, quando os tempos fossem permitidos, novas providências seriam tomadas para fazer cumprir o que os seres (os tais anjos que são descritos no Apocalipse) haviam — na oportunidade do encontro em que o Mestre e eles ditaram para João os termos proféticos do Apocalipse — registrado como sendo o trabalho das “duas testemunhas” que o apóstolo evangelista cunhou para a posteridade no seu capítulo 11. E o que ali eles haviam colocado teria sido o compromisso espiritual do grupo de famílias dos exilados, para ser cumprido quando os tempos assim o permitissem.

Teria sido dessa maneira que foi arquitetada essa espécie de pacto — ou “acordo sagrado” — entre esses seres e os tais espíritos de exilados que ainda se encontravam na Terra, e que parece ser o caso de muitos dos que estão agora encarnados e envolvidos direta ou indiretamente com este momento, ou seja, os tempos atuais em que vivemos em que se dará o cumprimento da promessa do Mestre de aqui retornar – “o leitor entenda bem”, já dizia Mateus em seu evangelho.

Por volta do ano de 1890, quase o mesmo grupo que se reuniu no início do século 2 d.C., tornou a se encontrar agora para decidir o que seria feito pelas famílias de exilados que ainda estavam na Terra com o objetivo de ajudar, de alguma forma, no processo em torno da chegada do Cristo. Como o processo de seu retorno corria exclusivamente sob os auspícios da insistência amorosa do próprio Mestre, e não por merecimento dos terráqueos, para aquelas famílias o que mais importava era uma espécie de obrigação moral que seus membros sentiam de algo tentar fazer, mesmo que isso pouco representasse efetivamente, mas que tivesse algum significado moral, filosófico, para as famílias de exilados dos muitos sistemas de mundos vinculados à história planetária terrestre.

Foram, então, ali traçadas algumas estratégias, estudadas outras alternativas, mas não se chegava a nenhum tipo de consenso — e observemos que pelos padrões de tempo terrestre essa reunião durou bastante. O fato é que, em algum momento, a única estratégia que se achou minimamente exeqüível foi então posta à mesa como sendo a única possível de ser arquitetada, pelo menos em teoria, e dizia respeito a uma espécie de “missão impossível” (perdoe-me o leitor mas não encontro outro epíteto) de ser realizada com um mínimo de sucesso na sua consecução, mas que, de modo algum quem a fosse realizar, poderia ser poupado de uma série de augúrios preocupantes no campo da sensibilidade e da honorabilidade pessoal.

A questão é que simplesmente nenhum dos pares espirituais ali presentes estava apto a executar a tal tarefa, pois esta necessitaria uma série de critérios a princípio paradoxais no campo da aquisição espiritual, para a sua razoável consecução.

Espíritos muito evoluídos não poderiam isso lograr realizar pois, já libertos dos grilhões das mazelas humanas, não possuíam mais o mínimo de “malícia e esperteza” exigido para transitar com uma nobre missão por entre as víboras e as serpentes que empestavam o mundo — seriam, pois, facilmente enganados e atropelados pelas coisas do mundo, o que os impediria de levar a missão até o fim. Também não se encontrou um só dos exilados que, quanto ao trato com as questões do mundo fosse suficientemente “manso e suave como as pombas e ao mesmo tempo prudente e esperto como as serpentes”.


Na ausência de alguém ali habilitado, ainda assim permanecia a questão sobre quem, dentre os presentes, poderia executar o tal trabalho.
Aqui importa o registro de uma outra história. Ao tempo da Inconfidência Mineira, quando alguns dos inconfidentes, em número de dez, se reuniram em uma dada oportunidade para fazer frente à notícia de que, a qualquer momento iria chegar um emissário do rei de Portugal portando um decreto que tratava de aumentar os impostos que o Brasil normalmente enviava para Portugal. Chegaram a conclusão de que a única opção era literalmente a de assassinar o emissário de Portugal assim que ele pisasse nas terras brasileiras, como forma de evitar a promulgação do decreto. Aquela havia sido a única alternativa proposta na reunião. Foram, então, proceder com a votação da proposta e a mesma foi aprovada por nove votos contra um. Contudo, na hora de escolher quem iria cumprir a tal missão para o bem do Brasil, nenhum dos nove que haviam votado a favor aceitou a missão. Diante dos fatos, aquele que havia votado contra, mesmo sem concordar com a proposta, se ofereceu para realizar o trabalho por não existir outra alternativa.


Parece ter siso algo muito semelhante a um impasse desse tipo o que deve ter acontecido em 1890 nos ambientes espirituais para que hoje esses seres tentem me demonstrar e me convencer que, desde a época aludida, havia sobrado para este escrevente a tal tarefa de anunciar a chegada de Jesus, ainda que não tivesse a mínima condição e estatura moral para tanto. O curioso é que eles fazem isso desde 1986 e, mesmo sem que ninguém me possa acreditar, já fiz um pouco de tudo para me livrar dessa ingrata função.

Em sendo isso verdade, o fato é que se arquitetou lá por cima uma estratégia para ser colocada em prática nos tempos imediatamente anteriores ao dia em que Jesus havia comunicado a João, quando da arquitetura do Apocalipse, no qual ocorreria o seu prometido retorno. E parece ser por isso que, desde 1990, após os quatro anos em que eles me solicitaram o concurso, sem que eu nada aceitasse no campo do empenho e da exposição pessoal, que eles começaram a me envolver, já com minha aquiescência, para a produção dos livros que, mesmo com as marcas das minhas múltiplas imperfeições, o repito, tentam abordar este assunto. E pelo que julgo estar informado, a tal estratégia começou a ser posta em prática no ano de 1999, e cujos desdobramentos devem se prolongar até meados do ano 2007.

É importante ressaltar, creio eu, que o Mestre Jesus nada tem a ver com o processo em curso, pois este parece ser produto do livre-arbítrio individual e coletivo de espíritos de ex-rebeldes desde há muito congregados na Terra. Daí a marca dos mal-entendidos, hesitações e equívocos, dentre outras questões.

O fato é que, desde a decisão tomada nos ambientes espirituais, esses seres e os espíritos que ali estavam presentes, criaram um código de ética para o tal trabalho, cujo resultado parece hoje cair sobre os meus ombros. Parece que as questões de conveniência e outros aspectos do carma pessoal foram também subordinados aos fins pretendidos. Esse seria, portanto, o motivo pelo qual um certo grupo de exilados, trabalhando em conjunto nas três esferas, ou seja, na dos extraterrestres, na dos espíritos desencarnados e na dos encarnados, algo fizesse para tentar anunciar, na amplitude que fosse possível, a chegada de Jesus, mesmo que isso custasse um pouco ou muito das sensibilidades de todas as pessoas que terminariam se envolvendo com o processo. O interessante é que eles frisaram que o peso do desgaste não cairia somente sobre o espírito do “centurião que havia crucificado Jesus” — que por forças das circunstâncias havia se oferecido para algo tentar fazer dando início ao efetivo processo de anunciar a iminente chegada — que seguramente iria ser o mais visado, mas todos que nasceram carmicamente envolvidos com esse mister, teriam um pouco ou muito de desgaste na tentativa de semear no mundo a notícia da volta do Mestre.
De acordo com uma das almas mais lúcidas que já “pôs os pés” neste planeta, Ramana Maharshi, “o destino da alma é determinado conforme seu prarabdha-karma. O que não deve acontecer, não acontecerá, não importa o quanto você deseje. O que deve acontecer, acontecerá, não importa tudo o que você faça para evitar”. Vamos dizer que não me esforcei muito para evitar a minha cota nesse mister. Parece que cumpri com parte do que estava compromissado, mas isso não importa posto que inexorável.

No que me cabe, concluo o presente artigo repetindo o que já falei e escrevi repetidas vezes. Desde a publicação do primeiro livro (nele está escrito como também em todos os outros), desde a primeira palestra anunciando a chegada do Mestre (e em todas as outras), sempre afirmei que existia muito de equívocos de minha parte na arquitetura do desesperado anúncio que estava sendo feito do modo que estava sendo possível. Sempre pedi prudência, que ninguém acreditasse passivamente ou mesmo com esforço em coisa alguma, mas que o assunto fosse estudado e refletido porque era e é questão pontual pelo qual passam o nosso passado, o presente e o futuro que nos espera. Mais do que isso não poderia fazer e não pude mesmo! Porém, ainda que com todos os equívocos de minha parte e mais, notadamente esses últimos, pelos quais novamente me desculpo, rogo que não se desinteressem pelo tema da volta do Mestre, por conta dos desacertos e dos trôpegos passos deste escrevente, até porque esta questão se eleva muito acima da capacidade da cretinice humana (em especial da minha própria cota) em não conseguir lidar convenientemente com as questões espirituais e celestiais que envolvem a vida terrestre. E, acreditem ou não, esta é outra afirmação que sempre tenho feito sobre a minha flagrante incapacidade para lidar com questões desse naipe.

Que venha o futuro!

Jan Val Ellam.
dezembro de 2006

23 novembro, 2006

45) TRanscrição do Programa de 19 de novembro na Rádio Boa Nova

Nos últimos dias falei -- não publicamente, mas aqui torno público o fato -- com muitos amigos e amigas, com muitos irmãos e irmãs, que ao longo dos anos vêm acompanhando a nossa trajetória.

A “nossa” , que digo aqui, é de todos nós literalmente, todas as pessoas que se envolveram direta, ou indiretamente com a perspectiva da volta do Mestre. Falei para algumas delas e isso se tornou público dentro de um certo circuito, embora pequeno. Por isso, nem todos os ouvintes vão saber do que estou falando, mas eu comuniquei a algumas pessoas que na minha opinião, na minha avaliação, pela sinalização que eu tenho recebido ao longo dos últimos sete anos dos irmãos (de outros orbes), o primeiro fato, o primeiro evento, a primeira visita da volta do Mestre iria ocorrer no dia 18 de novembro de 2006, ou seja, no dia de ontem. E falei isso para muitas pessoas e torno aqui público, que de fato falei e como podemos perceber, não ocorreu. E aqui devo então esclarecer alguns fatos.

Esclarecimentos no sentido de justificativas ou explicações, nenhum, porque isso deve constar como equívoco humano de minha parte no processo, se é que assim é. Mas o interessante é que parece que nem isso é. É algo mais estranho ainda.

Mas devo aqui dizer, que eu estou acostumado a perceber meus equívocos no campo mediúnico e sempre tenho dito que me equivoco bastante, por isso nos livros que escrevo sobre esse assunto, a pedido deles, não me tenho como escritor, nas palestras que faço sobre esse assunto, a pedido deles, não me tenho como palestrante.

Sempre solicito prudência de quem me escuta, ou de quem lê, pois seguramente equívocos meus ali existem. Parece a mim, que não no sentido de distorcer o tema central de tudo, mas pelo menos assuntos periféricos, ou o que eu chamo de “varejo” dos detalhes.

Aqui mesmo na rádio, quem porventura tenha escutado mais de um programa, vez em quando, deixo absolutamente clara a minha pequenez diante do assunto e peço prudência, pois eu sou o primeiro a admitir muitos enganos de minha parte. Sempre tenho dito que toda a água do mar não cabe num simples copo e não vai ser alguém do meu tamanho e na condição humana, que poderia pretender que toda uma questão celestial e espiritual, se adequasse ou coubesse num simples cérebro humano e modesto, como é o caso do que o meu espírito utiliza nessa encarnação.

Então, sempre tenho dito isso claramente, mas nada disso faz com que eu fuja à responsabilidade de assumir os fatos e dizer também com toda franqueza que, realmente, estava eu acostumado a perceber equívocos no campo mediúnico, mas eu jamais me deixei levar somente por notícias dadas no campo mediúnico para transmitir pedidos deles, pois me acho como médium alguém muito modesto, muito fraco e acho que essa vestimenta não cabe muito bem no tipo de personalidade que eu tenho, apesar de que nada posso fazer para fugir do dever espiritual.


Mas o fato é que ao longo dos últimos 7 anos -- com os espíritos estou envolvido há mais de 20 -- os nossos irmãos extraterrestres começaram a ter contato direto comigo. Ninguém precisa acreditar em coisa alguma, mas é isso mesmo. E foram exatamente eles que vinham me sinalizando o dia 18 de novembro, ou seja, o dia de ontem, como sendo a data da primeira visita ou de um primeiro momento dentro de um processo que terminaria seguramente com a chegada do Mestre.

O estranho ou o interessante é que, nos últimos dias, em dois contatos que tive, um deles tragicômico, pois foi quando eles solicitaram para que eu pudesse, na entrevista que eu decidir dar para anunciar a volta do Mestre -- já que foi uma decisão minha -- falar de uma possível bomba que poderia explodir ou não, e o interessante é que tem esse “ou não”, e foi assim mesmo que eu falei. No último contato, eles confirmaram que o primeiro contato oficial seria no dia 18. Não ocorreu nenhum dos dois. Sobre a bomba, nós já falamos aqui a respeito.

Ontem, às três horas da manhã, no sábado para domingo, eles novamente tiveram um rápido contato comigo e disseram que essas coisas todas teriam que ser desse modo para que as escrituras se cumprissem. Eu brinquei com eles dizendo “olha, se vocês tivessem me pedido para que eu desse alguma notícia, mesmo vocês me avisando que isso não ocorreria, ainda assim, se eu imaginasse que isso fosse a serviço do Mestre, eu daria a notícia”. Um deles me disse que não, que eu estava enganado, que eu não daria a notícia de forma alguma se fosse desse jeito, e por isso que eles tiveram que fazer dessa forma, pois era necessário que a segunda testemunha fosse “ferida de morte”, ou seja, ficasse com a credibilidade totalmente abalada, ficasse sem o menor crédito, fosse pisada, achacada, atacada, violentamente destratada, etc. Pois era assim que estava escrito nas profecias, no cap. 11 do Apocalipse, que as duas testemunhas seriam literalmente destroçadas, ninguém mais acreditaria em coisa alguma a respeito da volta do Mestre e três dias e meio depois ocorreria algo e o sétimo anjo tocaria a sétima trombeta e Jesus chegaria.

Na brincadeira que eles fizeram comigo -- e eu chamo de brincadeira porque eu sempre coloco um pouco de humor em toda essa história senão não suporto tratar do assunto -- eles disseram assim, até brincando, “antes que sua cabeça esfrie, Ele chega”. Eu disse “maravilha, mas a partir de agora vocês vão arranjar outro pra fazer esse tipo de aviso, porque eu mesmo aqui estou encerrando minha carreira de anunciante de coisas que eu não tenho como controlar o processo”.

Mas, em resumo, caros irmãos e irmãs, eu estou sendo absolutamente franco e honesto comigo mesmo no que eu estou dizendo a vocês, o processo chamado “Volta do Mestre” persiste, ele vai ocorrer há qualquer momento, segundo eles.

Até o final do prazo que, também segundo eles, eu disse acertadamente na entrevista da Revista UFO, ou seja, até abril do ano que vem. Mas eles disseram que isso pode acontecer literalmente a qualquer momento. E eu disse pra eles que essa seria a minha última “tentativa” de falar sobre data ou possíveis datas de retorno do Mestre. Até porque, a minha condição humana, não estava mais conseguindo sequer “entender” ou “confiar” nesse tipo de processo que chamamos de mediúnico, ou de contato direto e seguramente, ou devia estar entendendo algo errado em relação aos detalhes, e um dos detalhes é exatamente a volta do Mestre, e seguramente seria mais prudente de minha parte diante dos equívocos que eu mesmo estava percebendo no contato com eles, na parte do meu entendimento, parar, dar um tempo com essa questão de anunciar especificamente períodos, prazos, dia e hora, já que a minha condição humana não tinha como tomar conhecimento sem riscos de equívoco, diante dessas verdades celestiais e espirituais.

É exatamente isso que eu estou fazendo aqui no programa. Não estou fugindo à responsabilidade, ao contrário, estou apresentando as minhas claras e objetivas desculpas por estar tentando falar de um assunto que está muito acima da condição humana. Pago o preço, estou pagando o preço com absoluta tranqüilidade da alma, pois jamais fiz nada movido por questões de ego e o bom é que eu sou também disso acusado. Mas meu ego já está enterrado a muito tempo de tanta pancada que ele vem levando ao longo de todos esses anos e faço isso apenas, porque acredito estar servindo a um interesse maior. Mas esse meu limite de servir de forma tão destemida acabou-se hoje. É a última vez que trato desse assunto. Não no sentido de pedir desculpas ou de explicar sem querer justificar, mas eu não mais me atreverei a noticiar informações que porventura eles me peçam sobre a volta do Mestre. Vamos aguardar os fatos. Eles dizem que está dentro do período, então que seja.

Como ser humano, menor que sou, só me resta aguardar. Pedir desculpas aos ouvintes que porventura eu tenha ferido a sensibilidade com esse tipo de notícia, mas fiz, não tenho como me arrepender, pois o que fiz, eu fiz movido pelos melhores ideais e fiz porque eles me sinalizaram textual, objetiva e diretamente tudo isso. Segundo eles, assim foi feito porque eu teria que vestir essa carapuça, essa investidura de segunda testemunha “ferida de morte”, pois era necessário que assim fosse “para que as escrituras fossem cumpridas”. Eu acho isso tudo muito bonito, muito legal, mas nos meus ombros já basta o andor que eu carrego. A isso aí eu não pretendo mais agregar nenhum valor, nenhum problema.

Eu estava agora com alguns amigos e pensei, diante de um comentário de um deles que dizia como é que eu me expunha desse jeito. O fato é que eu devo explicar também aos caros ouvintes que eu não tenho outra opção. Eu consigo suportar o fardo de ser alguém que perde toda a credibilidade porque tentou fazer algo, porque tentou levar Jesus a sério e tudo que Ele falou, do que durante décadas conviver com seres extraterrestres e espíritos que falam a mesmíssima coisa e me pedem pra algo fazer, eu me acovardar, não fazer e depois Ele chegar. Após a chegada d’Ele a vida ficaria insuportável pra mim caso eu não fizesse o que me foi solicitado já que, ninguém precisa acreditar em nada disso, mas eu sei, dentro da “loucura” em que eu vivo, que eu tenho o privilégio de conviver com seres maravilhosos.

Se eles assim procederam é porque realmente, na condição humana, certas coisas nós não temos como compreender, eu pelo menos não tenho, e se tem que ser desse jeito para que tal coisa se cumpra na escritura, qual a importância disso, também não sei avaliar. Que seja. Em resumo, assim procedo porque eu tenho liberdade, minha alma é livre para assim proceder. Eu não estou vinculado a questões de excessiva prudência no campo do que eu acho belo. Eu não estou obedecendo a limites de crença ou de disciplina dessa ou daquele religião, de fato, reconheço que extrapolo isso. E por isso peço desculpas quando firo as suscetibilidades. Reconheço que estou me expondo de uma forma que a prudência na ótica terrena não recomendaria, mas, repito, assim faço porque eu não tenho outra alternativa, pelo menos não tive outra alternativa até ontem, até o limite do que me é suportável.

Permanece absolutamente tudo “de pé”, a volta do Mestre é algo inexorável, os nossos irmãos extraterrestres existem tanto quanto nós. Mais um pouco e nós saberemos disso. Tudo isso permanece “de pé”. O que apenas eu já retiro dos meus ombros é a responsabilidade de apontar quando, como, de que jeito, etc... porque nisso implica a minha condição humana em lidar com questões celestiais e eu sou muito pequeno e seguramente devo estar cometendo mais e mais equívocos. Alguns eu percebo, como o de ontem, outros não.

E o que é surrealista é que, mesmo o de ontem, não é um equívoco no sentido da minha análise pessoal, porque foi exatamente isso que eles me pediram pra fazer e eu fiz do jeito que eles me pediram, na data que eles marcaram, etc... mas eles disseram que fizeram isso, e aqui repito, para que se cumprisse as escrituras, já que eu tinha que vestir a função da segunda testemunha.

O que é que eu vou fazer diante disso? A prudência, o que me resta dela, diz “ok, cumpri com o que vocês pediram e a partir de agora fico na minha posição de espectador”. E por que falo isso? Porque alguém me perguntou há pouco: “e os livros?”.

De fato, eu estou escrevendo, a pedido desses irmãos, centenas de livros. E ontem mesmo, enquanto eles se despediam, as três e pouco da manhã, quando um deles disse que antes de eu esfriar a cabeça tudo se cumpriria, ele disse “até porque nós temos ainda uns bons livros pra escrever juntos”. Eu caí na risada porque eu não tinha outra opção.

Em resumo, a brincadeira persiste, claro que eu não vou parar de escrever os livros, apenas vou parar de publicar durante um tempo, até que tudo isso se cumpra. Pois os livros só têm sentido na medida em que isso se cumpra. E em não tendo sentido, em havendo equívoco até nesse aspecto, o que eu creio que não existe, pois a volta do Mestre é algo que corre sob os auspícios da sua insistência amorosa por todos nós, mas esses livros, reconheço, só têm sentido se ele voltar.

Então, a partir de agora, continuo a desenvolver os livros, talvez até com mais liberdade pois eu estava sendo um instrumento extremamente chato pois não estava dando muita liberdade para os verdadeiros autores desenvolverem os temas que queriam, eu estava interferindo, etc...

Então agora eu me libero, pois só pretendo publicar livros, os que eu já tenho prontos, outros tantos que eu tenho em preparação e outros que ainda, parece, vão começar. Até por curiosidade intelectual e como eu já estou acostumado mesmo a atravessar as minhas madrugadas dessa forma, vou em frente com isso tudo, mas em termos de publicação de livros é de boa prudência que eu aguarde a volta do Mestre. Até porque se ele não chegar, todos esses livros vão “junto comigo pro caixão de defunto”, vão pra eternidade, mas no outro lado da vida, pois que em não chegando o Mestre, eu sou o primeiro a reconhecer o pouco sentido ou a serventia dos livros que, em tese, eu pensava publicar agora. Já tenho 14 livros prontos para serem publicados. Então, nesse sentido, esclareço que eu vou continuar a escrever esses livros, os que eu já tenho prontos continuam prontos, mas eu só pretendo publicá-los após a volta do Mestre.

Antes disso eu não me libero moralmente para isso pois temo estar, aí assim, indo além daquilo que a minha condição moral e dos princípios de vida que norteiam a minha existência me permitem, e isso eu não pretendo fazer. Os livros vão permanecer como sempre estiveram, no anonimato ou na periferia da minha vida. Trato deles com o maior carinho, pois sei, ou imagino saber, que é muito sério o processo que ocorre por trás da edição dos mesmos, mas peço desculpas aos ouvintes. Eu tinha dito aqui anteriormente que teria vários livros para publicar a curto prazo mas diante dos fatos eu não tenho outra opção a não ser me obrigar a não publicá-los. Vou continuar, como já disse, desenvolvendo os esforços que puder nesse campo e enquanto isso a Editora Zian vai ter a grata oportunidade de publicar alguns livros do Prof. Hermógenes, Luis Henrique Gusson, Rodrigo Freitas e outros autores e vamos continuar trabalhando no sentido de divulgar boas sementes para a reflexão.

Eu queria terminar respondendo uma pergunta que me fizeram hoje ao telefone. Perguntaram se eu não tenho pena da minha família e dos meus amigos, me expondo desse jeito. De fato, parece que o meu sangue de barata fica tão frio na hora de achar que está servindo a Jesus, que até passar por sobre a sensibilidade de todos eu tenho passado. A eles eu não preciso pedir desculpas pois tenho o apoio deles a esse tipo de “profissão de fé” que abracei na vida e eles sabem que eu jamais me propus a isso. Então, se há testemunhas próximas a mim que sabem que eu nunca procurei nada disso, que faço isso com certa dose de sacrifício pessoal, vamos dizer assim, pois minha credibilidade profissional vai a zero, já acho até que não existe mais. Difícil até manter emprego da forma como tenho mantido. Mas paciência, enquanto a vida me for permitindo, vou tentando ter meus empregos apesar de minha credibilidade profissional e pessoal chegar a zero, já vem a muito tempo sendo abalada pelos livros que escrevo. Até já estou um pouco acostumado.

Em resumo, respondendo à pergunta, eu os abraço com a ternura que posso e pretendia jamais estar expondo essas figuras que dividem a vida comigo, mas paciência... Tive que fazer até hoje, a pedido dos mentores, mas está tudo em paz e absolutamente não há nenhum risco na sensibilidade deles e na minha, pois estamos todos abraçados na ternura maior que nos une, que é a de viver em paz e de tentar servir aos ideais nobres do mestre Jesus. Mesmo com os equívocos que me marcam a pequenez.

JAN VAL ELLAM
19/11/2006

19 novembro, 2006

44) Jan Val Ellam na Rádio Boa Nova

Amigos,

no site do projeto orbum (link ao lado) já contem a gravação do programa de hoje (19/11) na Rádio Boa Nova onde ele fala sobre os ultimos acontecimentos.

Obrigado
Grupo Atlan-MS

43) Mensagem de Nelson V Granado após os fatos de 18 de novembro

Boa noite meus amigos, irmãos e companheiros.



São 20h00 e já recebi muitos telefonemas – mais de cinqüenta – em menos de duas horas. Queriam saber para que lugar olhar, se o horário previsto era o de verão ou o normal, se não haveria alguma margem de erro a ser considerada, se, se, se... Percebi que a expectativa criada pelas informações veiculadas pela Internet fez com que todos estivessem à espera daquilo que foi previsto: a chegada de uma grande quantidade de discos-voadores e de Jesus. Incrível! Há muito eu não participava de uma vigília ufológica tão concorrida. Até os céticos olharam para o céu.

Depois de ter passado a hora prevista para as aparições das naves, em não havendo, como fica a credibilidade da Revista UFO e dos anunciantes? Quanto à Revista UFO, ela nada mais fez do que cumprir o papel jornalístico de cobrir tais acontecimentos – entrevista com Jan Val Ellam, publicação de artigos prós e contras, explicar pelas listas da Internet os porquês etc – e quanto aos anunciadores da chegada de Jesus e das naves, resta agora eles suportarem as retaliações vindas de todos os lados, principalmente daqueles que consideram que suas posições são definitivamente o que de melhor há em termos de verdades estabelecidas em todos os níveis e dimensões. Estes acham que seus padrões de raciocínio e lógica são os únicos possíveis e suas verdades são verdades. Há aqueles que irão agredir os anunciadores e pessoas a eles ligados, achincalhá-los e até aviltá-los não se importando se as variáveis observadas são passíveis de serem compreendidas pelos seus próprios circuitos pensantes de simples mortais. Há os que buscarão explicações “esquisotéricas” e outros tentarão encontrar justificativas plausíveis por conhecerem a índole, a ética e a conduta pessoal dos principais responsáveis pelas previsões veiculadas pela mídia e pela Internet. Mas há também aqueles que entendem que os contatos com seres de outros orbes, dando início à reintegração cósmica da Terra ocorrerá, mais cedo ou mais tarde, havendo ou não concordância dos que assim não querem que aconteça.

Quanto a mim, que considero tais anunciações resultados de longa trajetória de vida, em particular no campo da espiritualidade, continuo aguardando o momento majestoso do contato com seres vindos de outros orbes sob os auspícios da autoridade celeste que há dois mil anos aqui esteve e se fez Homem com o nome de Jesus, de Nazaré. E declaro, para que todos saibam, que é muito gratificante ser trabalhador de última hora e até eventualmente se equivocar nas análises e avaliações de informações transmitidas por emissários do Mais Alto, mas ficar com a consciência tranqüila em estar cumprindo com a tarefa (ou missão?) de representá-los com hombridade, com despojamento, com desapego, com respeito, com ética e com dignidade. Assim amigos, compreendo sim os ataques, às vezes até pessoal, que nos têm sido endereçados, apesar de considerá-los perigosos, pois vejo neles algo que se assemelha mais a vingança ou inveja e não a críticas construtivas aos temas expostos. Confesso que tento jamais julgar, pois sei colherei aquilo que semeio. Quanto aos que nos julgam, peço apenas um pouco de misericórdia para com os caminhantes de boas intenções.

A todos que nos envolveram com carinho e afeto e conosco sentiram não termos orientado plenamente os rumos dos acontecimentos, quero declarar que nada afetou nosso desejo de continuar na semeadura das lições de amor do Mestre, pois é ele mesmo que a todos embala em seu colo e para esse meigo Rabi somos crianças desprotegidas que necessitam do seu afago de Irmão Maior. Termino insistindo que o contato com irmãos de outros orbes é iminente e a todos será possível testemunhar. É esperar – pouco – para ver.

São Paulo, 18 de novembro de 2006

Nelson Vilhena Granado

42) Aos irmãos planetários (Lúcia Roberta Mello)

Mensagem proferida por Lucia Roberta Mello após o dia 18 de novembro de 2006.

Amigos e amigas,

Evidencia-se para todos o movimento de retorno do Mestre Jesus. Se antes as profecias deixavam restar dúvida em nossos corações, agora é inevitável refletir acerca da verdade que é o iminente retorno do Mestre. Inevitável, posto que necessário.
No Evangelho de Lucas c.17 v.25 a 35 está escrito textualmente: "Chegará tempo em que desejareis ver um dos dias do Filho do Homem, e não o vereis. E vos dirão: ei-lo aqui, ou ei-lo acolá. Não vades nem os sigais. Porque assim como o clarão brilhante de um relâmpago ilumina o céu de uma extremidade à outra, assim será o Filho do Homem no seu dia”.
MAT 23:9-11 “E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus. Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo. O maior dentre vós será vosso servo”.
MAT 24:32-51 “Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar. Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai. E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem. Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro; estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra. Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis. Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o seu senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo que o seu senhor, quando vier, achar servindo assim. Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens. Mas se aquele mau servo disser no seu coração: O meu senhor tarde virá; e começar a espancar os seus conservos, e a comer e a beber com os ébrios, virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera, e à hora em que ele não sabe, e separá-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes”.
Estamos mais e mais acampados em nossos corações, ouvindo o chamado do Senhor para uma consciência maior. É em nosso coração que Jesus depositará seu canto de chegada, e não na voz deste ou daquele homem, por mais que nossos egos queiram dessa forma equivocar-se.
É chegada a hora de assumir o lugar no mundo, investir na própria individualidade em benefício do todo.
Os humores se alteram quando algo que é esperado não ocorre como o previsto, mesmo que o previsto tenha sido antes a necessidade de haver descrédito das testemunhas anunciadas no Apocalipse.
Não obstante, a proposta é controlar as emoções e dominar o psiquismo vinculando-se ao bem. Esse é o lado importante desta fase de transição terrestre.
Perder-se deste foco pode nos fazer querer rejeitar a essência do significado da volta do Mestre.
Ele virá como um ladrão, e não nos é dado saber esse instante.
Portanto, usemos a coerência para avaliar o que o grau de ansiedade de cada um provoca em nosso psiquismo, na aura terrestre que é alimentada pelos nossos pensamentos e emanações vibratórias.
Sei que muitos se decepcionaram com a espera e estão prontos a repudiar os propagadores da anunciação. É natural da prepotência humana assim agir para defender uma honra que de fato não conquistaram ainda, por nada saber.
Estou no rol dos propagadores e continuarei a ocupar este lugar, pois o que importa não é o dia ou a hora, mas a evidência cada vez mais firme de que Jesus está chegando.
São os sentimentos exaltados, a agonia do espírito e a ânsia de rever o Mestre que todos nós sentimos intimamente que nos aponta para isso.
Os que vêem e ouvem com o espírito percebem o essencial, que é invisível e mudo aos sentidos da carne: Jesus está voltando e não fará isso para exaltar egos ou punir ou arrebatar ou causar pânico em ninguém. Seu retorno é suave como ele próprio e por isso devemos buscar a mesma suavidade em nossos pensamentos, condutas e emanações.
Não ocorreu como o anunciado. Ainda bem! Mais uma prova de que não podemos declinar acerca dos assuntos divinos sendo homens e mulheres comuns. Não ocorreu no dia e na hora prevista. Ainda bem! Mais uma prova de que é para Jesus que nossos corações devem se voltar, para o íntimo absoluto em cujo silencioso império reside a centelha divina que se conecta com o Mestre Maior e nos permite saber.
Jan Val Ellam tem dito e repetido em suas palestras o quão é importante cada um de nós provocarmos em nós mesmos a mudança que queremos ver no mundo. Falou-nos deste momento do retorno do Mestre que, como um fruto maduro, só se pode esperar sem se saber o exato momento em que ocorrerá, e nos falou muitas outras coisas que pulsam ainda em nossas mentes esperando nossa compreensão.
Assim, tomemos por nossa responsabilidade elevar o padrão vibratório, mergulhar no lago íntimo com ternura, gratidão e humildade e traduzir para nós mesmos e por conta própria os sinais que nos são dados para a volta do Mestre.
Penso que devemos retirar do evento em si o peso de ser o mote único para a mudança. Não podemos esperar um evento cósmico para iniciar o melhoramento íntimo, mas melhorar sempre, e com isso preparar-se para as “bodas” do reencontro.
O não acontecimento do retorno do Mestre no dia 18 de novembro é um excelente estímulo à fé. Se há o pressentimento, há caminho. Se há o entendimento, há caminho. Se há fé, há caminho. Se há conhecimento, há caminho.
O que temos é o caminho, o que somos é a nossa pegada neste caminho, e o caminho é Jesus. Juntem-se em pensamento e atitude ao Mestre Jesus que virá breve, como um ladrão.

Namastê
Lúcia Roberta Mello

17 novembro, 2006

41) A data do encontro é amanhã, sábado, dia 18 de novembro

Mensagem de Ademar José Gevaerd, editor da Revista UFO.
resumida para este blog

Caros amigos

Na quarta-feira, às 14h00, recebi uma longa e detalhada ligação do Rogério de Almeida Freitas, o Jan Val Ellam. Tínhamos que tratar alguns detalhes sobre um novo texto dele para a UFO. Mas ele também havia me prometido, em outra ligação, na semana passada, que iria me ligar novamente para informar alguns fatos novos sobre suas previsões e também para me dar a DATA e a HORA em que ele acredita que haverá a chegada das naves.

Nesta ligação, Ellam me esclareceu mais uns fatos sobre suas previsões, sobre os quais eu não tinha conhecimento. Entre outros, deu alguns detalhes sobre um acontecimento que ele viveu há 7 anos, em 18 de novembro de 1999, quando era gerente do Hotel Ocean Palace, na orla de Natal (RN). Naquele dia tinha ocorrido uma reunião entre técnicos, engenheiros e cientistas espaciais ligados à NASA e às Agências Espaciais Brasileira e Européia (ESA), com o propósito de discutir a utilização da Base de Lançamento de Alcântara (MA).

Finda a reunião, durante a madrugada, Ellam foi à vasta área externa do hotel e, junto de alguns funcionários do estabelecimento e também na presença de um dos cientistas presentes à reunião, ocorrera um contato imediato com uma NAVE, frente a frente. Ele afirma que já vinha recebendo mensagens de ETs há mais de 10 anos, e que o encontro em Natal fora o resultado desses contatos, agora materializado na forma de um UFO. Foi nessa ocasião que os ETs teriam sugerido a ele que, em 7 anos a contar de então, um fato de grande importância ocorreria para toda a humanidade. Bem, exatos 7 anos se completam amanhã, sábado, dia 18 de novembro de 2006.

Ellam também afirma que, ao longo desses 7 anos, as comunicações se intensificaram muito, culminando, em março deste ano, com variadas confirmações de que o aludido reencontro da Terra com outras civilizações estava para ocorrer. E Ellam então entendeu que tal evento seria entre o dia 18 de novembro próximo até 6 meses depois, em abril de 2007.

Durante o telefonema ele me deu a DATA e a HORA exatas em que se daria o contato. Disse que tinha com 99,9% de certeza quanto estes dados, e que teria o outro 0,1% hoje, sexta-feira. Pediu que apenas então a notícia sobre a tal DATA e a HORA fosse passada às pessoas de relacionamento da Revista UFO, pela internet. Mas como essas informações já inundaram a rede mundial, passo também a informá-las, acrescidas dos detalhes acima.

A data do encontro é amanhã, sábado, dia 18 de novembro. O horário é 17h30 (horário de Brasília) (16h30 horário MS).

Ellam acrescentou que acha que dificilmente está errado, e se o tiver, seria no "varejo", porque no "atacado" eles estava convicto de que os fatos vaticinados iriam ocorrer desta forma.

Quero deixar claro, mais uma vez, que a Revista UFO, como entidade, e eu, pessoalmente, permanecemos numa posição de neutralidade e expectativa quanto aos fatos aludidos. Nem a UFO nem Gevaerd apóiam ou rejeitam os vaticínios acima, mas como o único veículo de comunicação ufológica do país e como ufólogo há mais de 30 anos, tanto a UFO quanto Gevaerd não podem deixar de se manifestar quanto ao assunto, fazendo-o através deste meio.

Abraços!

A. J. Gevaerd,
Editor da Revista UFO


P.S.:

Amigos:

Há apenas 10 minutos (17/11/06 - 11:15h MS) me ligou novamente o Rogério de Almeida Freitas, o Jan Val Ellam, para me dar aquele restante 0,1% de certeza que ficou devendo. Ele disse claramente que hoje ele já tem a confirmação de que o fato ocorrerá amanhã, às 17h30 (hora de Brasília). Disse também que poderia haver discrepâncias aqui e ali entre a forma como ele previu os fatos e a forma como eles podem ser dar, segundo ele, "devido ao fator humano", ou seja, à sua interpretação dos mesmos.

Bem, está dado o anúncio. E vamos ver se acontece ou não. A torcida de muita gente certamente é grande.

A. J. Gevaerd

11 outubro, 2006

40) O contato iminente com seres extraterrestres (Jan Val Ellam)

Transcrição do Programa Projeto ORBUM (08/10/06)

É importante que possamos perceber o seguinte: o que eu tenho feito nos últimos meses, eu tenho agido conforme a solicitação dos amigos do outro lado. Exatamente os amigos que, há cerca de 20 anos, desde o ano 1986, pra ser mais exato, comecei a ter uma convivência mais objetiva com eles, vamos assim dizer. E ao longo de todo esse tempo, notadamente a partir do ano 1990, quando comecei a escrever os livros a pedido deles, o que hesitei bastante.

Mas o fato é que o que agora estou fazendo é apenas uma parte, e não é nem a parte final, é a penúltima parte de um processo, processo esse que eu chamo de apenas a primeira parte de toda essa história, a pedido deles.

Então, o que está sendo feito agora, o que foi feito nos últimos dias, notadamente esse aviso sobre o qual agora vamos comentar, não é um fato solto ou isolado, mas é apenas uma etapa dentro de um processo. E devo recordar aos caros ouvintes que foi exatamente a pedido deles que na entrevista que dei à Revista UFO como também nos três ou quatro programas de rádio aqui na Boa Nova é que nós "tornamos público" o que os mentores haviam nos solicitado. E o que é que eles nos solicitaram?


Primeiro, que fosse anunciado, e esse anúncio é apenas parte desse processo, não é uma coisa solta, torno a repetir, não é um fato isolado. É o que já está afirmado em todos os livros que modestamente tentei produzir a pedido deles. É uma espécie de um passo a mais nesse processo de informação. Eles pediram que nós divulgássemos, o que fizemos, que o primeiro contato ufológico dos seres terráqueos que estão isolados da convivência com as demais civilizações cósmicas há tanto tempo, ocorrerá entre os meses de novembro de 2006 até o mês de abril de 2007.

Esse primeiro contato ufológico oficialmente percebido, vamos assim dizer, já que toda e qualquer pessoa na face da terra, no grande dia da renovação de expectativas, de conhecimentos, toda e qualquer pessoa que não estiver dormindo, tranquilamente verá todo um conjunto de acontecimentos amorosos, suaves que ocorrerão na atmosfera, ou seja, que ocorrerão no ar, nenhuma nave vai pousar na Terra apesar de que uma ou outra deve se aproximar.


Então isso é o que eles nos pediram pra dizer e explicando que esse primeiro contato ufológico, esse primeiro contato oficial com seres de fora, quem vem à frente desse cortejo, quem comanda esse processo, quem vai "mostrar a sua cara ou seu rosto" é exatamente aquele ser cósmico que nasceu como um simples homem na personalidade de Jesus, cumprindo assim a sua promessa de aqui retornar, sendo esse primeiro contato apenas uma primeira visita que deve durar algumas horas. Essa questão de horas já é pura interpretação minha diante do que eles têm me dito continuamente. Essa seria a primeira parte.


A segunda parte do que eles me pediram é que eu dissesse que dias antes desse contato, entre os dias 3, 4 e 5 de outubro, provavelmente no dia 4 de outubro, poderia ocorrer uma explosão atômica, química ou nuclear. Algo que provocaria uma profunda devastação notadamente nas terras da Palestina. Mas que poderia também não ocorrer. Em ocorrendo ou não ocorrendo, nada disso interferiria, atrasaria ou impediria de ocorrer a chegada do Mestre ou essa primeira visita ufológica de seres de fora dentro do prazo entre novembro e abril.


Foi exatamente isso que eu falei várias vezes, foi exatamente isso que a Revista UFO publicou e outras entrevistas que saíram aqui pelo Nordeste. O fato é que eu me recordo muito bem que perguntei aos irmãos, mas por que vocês querem que eu diga que PODE haver uma explosão? Será que essa não é o tipo daquela profecia inexorável já que existem as profecias que predispõe mas que não necessariamente impõe, porém aquelas profecias da tradição bíblica quando "saem da boca" do Mestre Jesus, sejam estas aquelas que ele apontou a João no livro do Apocalipse, sejam estas as que ele mesmo fez e estão registradas nos evangelhos, notadamente nos evangelhos de Mateus (cap. 24), Lucas (cap. 21) e Marcos (cap. 13), como também profecias feitas pelo próprio Mestre mesmo antes dele nascer como Jesus, que é o caso das que estão registradas no livro do profeta Daniel. Estas, segundo o que a espiritualidade comenta, são "inexoráveis" já que vistas e percebidas por um ser cuja ciência de percepção somente esses seres que são unificados à Deidade ousam lograr, atingir esse nível de percepção, ou seja, fazer uma leitura não daquelas profecias que podem ou não ocorrer, mas daquelas que fatalmente ocorrerão.


O fato é que diante das minhas perguntas, "por que vocês estão me pedindo pra eu dizer essa data se vocês mesmos dizem que talvez não ocorra, qual o sentido disso?". E as respostas que nas duas ou três oportunidades em que eu fiz essa pergunta aos mentores, ainda no mês de julho, eles disseram "agora você não terá condições de compreender, se lhe for suportável, faça o que estamos pedindo e depois você será melhor esclarecido". E assim fiz. Devo dizer aos ouvintes que, é óbvio, ninguém precisa acreditar no que eu estou dizendo, mas eu procuro agir nesse assunto com a lisura moral que posso, fazendo ou cumprindo exatamente o que eles me solicitam fazer, e não me escondo atrás desses pedidos pra fugir da responsabilidade, de forma alguma, eu só faço isso porque eu decido fazer a pedido deles. Eles podem me pedir 300 coisas, se eu achar que eu não faço, eu não faço mesmo e pago o preço.


No caso, eles pediram pra eu fazer mesmo sem eu entender direito esse aspecto da questão, e eu já tinha falado nisso aqui em programas anteriores, mas fiz e faço absoluta questão de cumprir da forma como eles me pedem. E por que ajo dessa forma? Porque eu tenho o privilégio ou tenho a pretensa certeza de saber que estou lidando com seres cuja posição amorosa é o que de mais belo já vi. São os seres mais evoluídos dessa parte da galáxia, segundo minha convivência com eles. Então, depois de vinte anos de convivência mediúnica e também objetiva com esses seres eu não tenho como negar um pedido dessa ordem. Eu sei que pra quem me escuta talvez seja difícil compreender isso, mas também não há grandes problemas nisso já que não perco meu tempo tentando convencer ninguém do que quer que seja. Apenas exerço meu direito de falar livremente o que penso ou o que esses amigos pedem pra que eu fale.


O fato é que falei exatamente do jeito que eles pediram e no próprio dia 04 de outubro eles já foram me esclarecendo, "olha, a explosão não vai ocorrer hoje, apenas não ocorrerá nesses dias, mas INEVITAVELMENTE ocorrerá depois" – e não vou aqui dar maiores detalhes porque isso tudo só vai ser esclarecido depois da chegada do Mestre – "foi importante você ter feito isso pra você cumprir um papel" – e eu também não vou falar aqui desse papel pois seria algo muito complexo e iria parecer que eu estaria "justificando" tal coisa e não tenho sequer maior apetite para estar justificando coisa alguma já que estou fazendo a pedido deles o que eles pediram e pago o preço e assumo as conseqüências, então também não me caberia aqui justificar. Apenas estou contando o que ocorreu.


Segundo, então, o que eles disseram, infelizmente a tal explosão, o tal acontecimento devastador apenas não teve lugar no dia 04 porque "teria sido feito alguma coisa" mas não no sentido de interferir no livre arbítrio humano, já que se o livre arbítrio humano quer que o problema ocorra, o problema ocorrerá. E ocorrerá muito em breve. Segundo esses seres, será exatamente o mesmíssimo evento numa outra data e também absolutamente nada disso discumpre, atrasa ou impede que entre novembro e abril aqui ocorra a visita desses seres cósmicos. Ao contrário, esse evento ilustrará mais ainda o que o próprio Jesus teria dito, o que foi registrado no evangelho de Mateus, no capítulo 24, a partir do momento em que ele diz "quando virdes a aglomeração da desolação estabelecida no lugar santo" etc, etc... e logo depois Ele chega, "todos os olhos da Terra o verão, as tribos da Terra baterão no peito saudando a chegada do Filho do Homem...", ou seja, o que os mentores dizem e afirmam, e aqui tenho a obrigação de explicar, é que infelizmente a tal ocorrência devastadora ainda persiste, ocorrerá, e logo depois, algum tempo depois, dentro desse prazo especificado de novembro e abril, ocorrerá a chegada do Mestre.


Essas explicações eles deram e eu diria ainda o seguinte, coisa que eu não havia explicado antes. No mês de agosto eles me disseram que eu deveria me preparar para duas alternativas. A primeira era, em ocorrendo a explosão no dia 04, alguns dias depois, eu já poderia anunciar, se me fosse suportável, a data exata da chegada do Mestre, dia e mês. Na Revista UFO, na entrevista, lá eu deixei claro que eles não só haviam me dito o período entre novembro e abril, eles também haviam me dito o mês e a data, mas que eu só divulgasse se me fosse suportável e num segundo momento. Esse segundo momento teria sido exatamente esse, caso se cumprisse o dia 04. Em não se cumprindo o dia 04, a orientação deles é que permaneça a notícia dada, ou seja, entre novembro e abril, e depois da ocorrência do fato, caberá a eles e caberá ao meu livre arbítrio, se me for suportável ainda, retornar a esse tipo de assunto já que o preço que se paga em veicular esse tipo de notícia, convenhamos, não é lá tão suave assim.


O fato é que nada, absolutamente nada, nem os equívocos de A, de B e nem muitos menos os meus atrapalharão em nada o que está pra ocorrer já que o que está pra ocorrer não depende de A, de B, de explosão disso ou daquilo. O que está pra ocorrer depende exclusivamente da insistência amorosa do Mestre Jesus em amar as suas ovelhas terráqueas e como ele prometeu, ele aqui voltará e a sua volta é financiada pelo seu próprio amor, pela sua própria insistência amorosa com todos nós. Erros de interpretação, erros disso, erros daquilo ou leitura de fatos que na ótica humana a gente não entende, aquelas tais linhas tortas que Deus parece escrever diante da nossa ótica, que não tem nada de torto, está tudo muito bem posto, nós é que nos equivocamos nas expectativas e análises. O fato é que a gente aqui não está falando em coisas pra 2050 ou 2070, é pra daqui alguns meses. Vamos esperar, depois de tudo ocorrido os esclarecimentos virão ou como eu próprio disse na Revista UFO e no material que coloquei na Internet há poucos dias, em havendo equívocos de minha parte, os pedidos de desculpa serão prontamente apresentados.


JAN VAL ELLAM
Programa Projeto ORBUM (08/10/06)

07 outubro, 2006

39) A quem interessar possa - Aos irmãos e irmãs planetários. (Jan Val Ellam)

A quem interessar possa.

Aos irmãos e irmãs planetários.

Até quando o isolamento do nosso planeta? Até quando essa solidão cósmica?
Será que estamos fadados eternamente a pensar que estamos sós no universo?

Poucos percebem mas, quanto mais se conhece um assunto menos opinião se tem a seu respeito já que, opinião por opinião, todo ser humano tem uma a respeito de qualquer coisa ou sobre tudo o que é tema. Os bons cientistas, de modo prudente, quando conhecem a fundo o assunto, falam sobre o que sabem com desenvoltura; quando não sabem, economizam nas palavras porque não é da boa prudência opinar sobre o que desconhecem.

Opiniões há que colaboram com o progresso das idéias; críticas existem que convidam ao redimensionamento das idéias e das atitudes, o que é sempre muito bem vindo aos que permanecem abertos ao progresso pessoal. Porém, para os “sempre” apressados críticos que desconhecem o tema que abordam com suas opiniões superficiais e sem conteúdo — apesar de se sentirem como donos da verdade — parece que esta humanidade deverá permanecer isolada da convivência cósmica, pelo menos até que eles mudem de idéia, sejam generosos e permitam que algo possa acontecer, ainda que de uma maneira que lhes possa parecer estranha ou que não se enquadre no que julgam como sendo correto ou razoável. Pontificam acerca de verdades que desconhecem e sobre temas de livros que jamais leram, permanecendo, contudo, na pose de pavões apaixonados pela beleza estéril do barulho das suas vozes que, se preenchem espaços a sua volta, nada acrescentam à busca da verdade. Opinam por opinar.

Criticar por criticar parece ser o esporte predileto dos desempregados do progresso humano porque se buscadores sinceros fossem, antes de metralharem a esmo as suas opiniões apressadas se dariam ao trabalho de pesquisar o tema do qual se julgam donos.

Esses críticos, cheios de opiniões mas vazios de conteúdo, não costumam opinar sobre a teoria da relatividade ou mesmo sobre a mecânica quântica. Porém, são compulsivos sobre assuntos em relação aos quais também nada sabem, porque importa aos seus viciados psiquismos a disputa de opiniões dos egos alterados, mas não a troca de informações e de argumentos que possam engrandecer a abordagem das matérias e a percepção dos novos painéis que compõem a rica realidade que nos envolve.

Chega a ser deprimente perceber como alguns desses críticos têm opinião sobre temas como “vida extraterrestre”, “reencarnação”, “a prometida volta de Jesus”, dentre outros, sendo estes as três principais vítimas da ignorância intelectual dos compulsivos vomitadores de opiniões apressadas, mas que não demonstram possuir “cinco minutos de reflexão” sobre os assuntos ou mesmo as necessárias horas que fossem de leitura crítica a respeito. Contudo, são “contra” a existência da vida extraterrestre, “contra” a reencarnação e “contra” o prometido retorno de Jesus como se, em relação a esses assuntos, posturas desse naipe tivessem lugar. Lamentável! Do jeito que vai o reinado das opiniões tresloucadas um pouco mais e se posicionarão “contra” a teoria da relatividade e da mecânica quântica.

O pior é que, alguns deles, costumam usar a Bíblia como argumento para as suas posições contrárias, mas, na sua maioria, jamais a leram ou, se o fizeram, despedaçaram as páginas dos setenta três livros que a compõem – a versão Vulgata – por entre as doses do tragicômico apetite costumeiro aos vorazes defensores da fé religiosa a que estão filiados, encontrando apenas a “verdade” que desejam encontrar. Sancta Simplicitas!

Importa perceber que o tempo dos ruidosos uivos dos lobos que assustam os incautos já acabou. Ainda ecoa, sim, a repercussão das suas acusações à honra de quem não se submete ao jugo doentio e fanatizado das suas crenças pessoais. O brado das suas vozes somente assusta aos que vivem do medo, financiadas pelo criminoso pavor ao demônio, símbolo da cretinice humana imposto pelas elites religiosas que pretendem a dominação, mas não a libertação dos ditos seres pensantes da Terra.

Ao longo da minha busca, tenho percebido que melhor é arquitetar perguntas, que geram a reflexão, e apontar alternativas do que pretender apresentar “respostas conclusivas” — como se verdades fossem — as quais, aos olhos dos adeptos do fervoroso hábito de ser “contra” ou a “favor” de alguma coisa, sempre teriam o condão de encerrar os assuntos.

Ledo engano. A evolução do pensamento humano se dá por avanços em torno da percepção da realidade, nos seus múltiplos níveis de expressão que hoje a visão quântica nos fornece, e não pela preguiçosa inércia dos que passam a crer nas respostas dadas com base em opiniões simplórias desta ou daquela pretensa autoridade.

Opinião por opinião, cada individualidade deve ter a sua, se achar que deve, em relação a qualquer assunto. O que não se pode aceitar, como benéfico para o progresso da vida, é que alguém pretenda impor o teor das que lhes são próprias sobre os ombros alheios, ou simplesmente passe a desqualificar a honra de outrem por mera esquisitice moral, em especial por não compreender sequer o ponto de vista que ataca com a costumeira sanha que caracteriza o nervosismo doentio dos pretensos donos da verdade.

Cada ser humano pode e deve ter o direito de expressar livremente suas opiniões e crenças, certas ou não, sem que com isso tenha que subir ao cadafalso construído pela grosseria alheia.

Faço o que posso, de acordo com os objetivos que me movem, e exerço com destemor o direito que me é inalienável de expressar o que penso e o que julgo provável, ou mesmo o de reproduzir opiniões e solicitações de inteligências outras que, se não percebidas claramente pela visão comum da espécie homo sapiens, não deixam, por isso, de existirem, e nem muito menos devem pedir licença à ignorância humana para tanto. Não perco tempo — e nem o faria por questão de princípio — tentando convencer ninguém sobre coisa alguma. Por isso, nos livros que produzo e nas palestras que profiro, procuro sempre deixar clara a flagrante pequenez que me marca, e sempre solicito prudência para que os assuntos abordados sejam tratados de forma crítica, reflexiva, sem o adorno da crença ou do dogma. Mais do que isso não devo e nem posso intentar fazer. Ainda assim, sou premiado com opiniões de toda ordem que desconhecem por completo os elementos que me envolvem a atitude pessoal. Que seja!

Não vou, porém, deixar de agir como acho que devo, somente para me enquadrar no que o senso comum, da média das pessoas da espécie a que pertenço, possa achar sobre isto ou aquilo. “Deus me livre de ser normal”, diz o professor Hermógenes de Souza, apontando, de forma genial, para o comportamento “normóide” do senso doentio comum aos homens e mulheres da Terra. As doenças que me são próprias apontam noutro sentido.

Prefiro ousar, atendendo aos ditames do meu código de conduta, mesmo sabendo do alto preço a ser pago diante do impiedoso julgamento dos “inquisidores da verdade” — assim tida pelas suas opiniões pessoais — do que me submeter ao jugo do processo de cretinice que vem marcando o lento e trôpego caminhar desta tresloucada família planetária que, de tão cega, sequer consegue se enxergar como tal. Perdida que está por entre as percepções dos seus pares que ressaltam a “minha opinião”, a “minha religião”, o “meu país”, em detrimento do “nosso planeta”, da “vida coletiva”, a nossa espécie mais parece algoz do destino que ela terá um dia que construir — isso se quiser ter realmente algum futuro.

Fazer o quê, diante dos que são especialistas na utilização do pronome possessivo da primeira pessoa do singular, cegos e esquecidos que estão para a importância da pluralidade, único modo que temos de levar adiante a vida no nosso berço planetário? Cegos que pretendem guiar cegos, que não caminham nem deixam os que lhe estão submissos progredir. A isso não me submeto e num muito menos ao falso reinado das “opiniões pavoneadas”.

Tenho consciência de que, segundo os critérios da ótica terrena, deveria permanecer estacionado no “mesmismo” confortável dos que se quedam ao conformismo, sem correr riscos, sem se expor à crítica, o que é compreensível. Se fosse para atender aos ditames do que resta do meu ego, seguramente não correria riscos aparentemente desnecessários. Entretanto, não é o que se observa a partir dos valores terrenos o que me move, mas sim, as premissas de uma outra ótica e de uma outra ética que se situam um pouco mais além do horizonte do que se costuma ter como sendo o “comum” na Terra.

Sei que um dia, num futuro não tão distante assim, o chamado senso comum achará ridículo alguém ter pago algum tipo de preço por tentar semear idéias e vislumbres em torno de outros painéis da vida. Por agora, sei do ridículo com que me cobrem os julgamentos alheios, mas destes não ouso cuidar por uma questão bem simples: cuido, sim, do juízo que faço acerca de terceiros, pois sobre isso tenho responsabilidade moral.

Quanto ao juízo com que me medem não me compete avaliar. Assim, que seja esta a minha cota nessa história: a do ridículo. Abraço-a com toda tranquilidade d´alma.
Estou simplesmente me atrevendo a ser honesto comigo mesmo, apesar de saber estar confrontando o peso da opinião alheia, sem nada esperar de positivo, posto que impossível. Além do mais, dentre os muitos defeitos que ainda me marcam a personalidade, a ingenuidade por aqui não ousa mais ter lugar tão grande tem sido o esforço — dos que se arvoram como “defensores da pureza doutrinária” para agredir a honra de outrem — em provar, com isso, que nem boa norma de conduta se deve esperar das fervorosas elites que a tanto se propõem.

Aclamam o Cristo, endeusam-no, mas não o levam a sério! Não seria ingênuo a tal ponto, pois sei que os assuntos que costumo enfocar ferem o indisfarçável orgulho espiritual dos que se julgam “donos das verdades” religiosas, dentre outras. Além do que, conheço por demais as esquisitices morais que lhes são comuns para algo esperar de agradável com minha atitude, se por bem menos já costumo ser premiado com as suas deploráveis expressões de “ira santa”.

Obviamente, por força da condição humana em que se insere o meu espírito, sei da razoável cota de possibilidade de existir equívoco de minha parte e isso o reafirmo. Caso venha a se confirmar o equívoco em torno da chegada dos nossos irmãos de outros orbes, simplesmente apresentarei minhas desculpas, sem maiores explicações, e me submeto ao preço que tiver que ser pago, sem perder de vista o senso de ternura que tenho pela vida e pelos que me são semelhantes. Nada espero!

Apesar disso, não posso agir de modo diferente, pois procuro não transigir em matéria de princípio de vida, mesmo que a perca ou ainda que aparentemente a danifique por força das incursões da grosseria alheia. Aos que assim têm me privilegiado com suas expressões pouco amistosas diante da minha atitude e dos livros que produzo, apresento as minhas melhores expressões de ternura, de compreensão e de tolerância, por saber que a vida é ainda muito mais bela e generosa do que conseguimos imaginar a partir da nossa tosca e viciada ótica terrestre.

Independente de se cumprirem ou não os eventos apontados nos livros que me foram encomendados por amigos de outros rincões existenciais, acreditem-me ou não, sobra-me paz de espírito para continuar a eterna caminhada, aqui e alhures, a que nos convida a generosidade da vida cósmica, pois nada do que faço a pedido deles, ou mesmo por força dos princípios que me regem a existência, é movido por questões de ego ou do que dele possa restar.

Como Jesus nos orientou, através de Judas Tomé, no chamado “Quinto Evangelho”, sou dos que pensam que devemos nos esforçar por perceber o que está à vista e, assim, o que está oculto nos será então evidente. Um pouco mais, quem sabe...
Sejamos, pois, caminhantes que jamais se detêm na tentativa de contribuir para a construção do Ideal de Fraternidade aqui na Terra como em todos os quadrantes universais, independente do falso reinado das opiniões apressadas.


Rogério de Almeida Freitas
(Jan Val Ellam)
Cidadão planetário – brasileiro de nascimento.
Em 30/09/06.

03 setembro, 2006

38)O contato oficial está marcado e ocorrerá nos próximos meses (Jan Val Ellam)



Esta é uma introdução da entrevista que Jan Val Ellam deu à Revista UFO com exclusividade , que será publicada na edição n.º 126 que estará nas bancas entre 11 e 15 de setembro próximos.

Esta veiculação foi autorizada pelo editor.


INTRODUÇÃO -- O renomado escritor e conferencista espiritualista Jan Val Ellam, pseudônimo de Rogério de Almeida Freitas, faz revelações bombásticas sobre o futuro do planeta Terra. Segundo informações a que ele teve acesso, originárias de seus mentores espirituais e extraterrestres, um grande momento para a raça humana se aproxima: o contato oficial e definitivo com civilizações cósmicas superiores. O processo já estaria em curso e centenas de naves se aproximam da Terra para grande manifestação nos próximos meses. “Tudo ocorrerá entre novembro de 2006 e abril de 2007”, diz Ellam. Em sua longa e detalhada entrevista, que sairá na edição de outubro da Revista UFO, número 126, ele conta como soube de tais fatos e os descreve minuciosamente.

Entrevista concedida a A. J. Gevaerd, editor
Colaboraram Nelson Vilhena Granado, Reinaldo Prado de A. Mello e Miriam Porto Heder, consultores



Poucas pessoas na Comunidade Ufológica Brasileira têm as características de Jan Val Ellam, pseudônimo do executivo potiguar Rogério de Almeida Freitas. Aliás, tendo um tráfego igualmente intenso nos círculos espiritualistas do país, pode-se dizer que também neles Ellam se distingue com facilidade. Autor de quase 15 obras que ora abordam espiritualidade pura, ora cruzam ambos os campos – e de muitas outras a serem publicadas –, ele tem se destacado por fazer afirmações fortes e contundentes, igualmente em ambas as áreas.

Ellam parece ter uma noção muito nítida de como Ufologia e espiritualidade se misturam, e dá sentido prático a essa visão ao proferir palestras que encaram de maneira única a manifestação alienígena em nosso planeta. Ele vê e narra com excepcional objetividade como nossos visitantes interagem com a raça humana terrestre, que, para ele, é apenas uma parte adormecida de uma vasta espécie de seres cósmicos que habitariam inúmeros planetas, mas que não dá conta de sua importância para o conjunto.

“Não peço que creiam em mim, mas peço que reflitam sobre o que estou falando. E se o estou fazendo é porque julgo saber tratar-se de revelações que me foram narradas por aqueles que muitos de nós chamam de ‘irmãos cósmicos’, e que são isso mesmo: seres muito semelhantes a nós, mas mais evoluídos, como irmãos mais velhos”, declara o ufólogo espiritualista. Não é retórica. Ele confessa muitas vezes se surpreender com o conteúdo das informações que recebe – ou “acessa”, como prefere dizer –, assim como quem acaba de ler um livro e tenta assimilar o que suas páginas contêm. Ellam está longe de ter o perfil de um guru ou um místico. Formado em administração de empresas, ele ocupa hoje o cargo de diretor executivo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte, além de ser consultor de grupos estrangeiros que investem naquele Estado. Para agregar credibilidade à sua figura, basta também dizer que Ellam, ainda enquanto Rogério, há mais de 20 anos, já foi ufólogo de carteirinha, desses de sair a campo e investigar casos de ataques de ETs a humanos no Sertão Nordestino. Ele chegou a trabalhar com a pioneira ufóloga Irene Granchi [Presidente de honra do Conselho Editorial da Revista UFO] e o jornalista norte-americano Bob Pratt, tendo sido inclusive citado em seu livro Perigo Alienígena no Brasil [Código LIV-014 da Coleção Biblioteca UFO]

Forças poderosas se aproximam

Sua inclinação para a interpretação espiritualista do Fenômeno UFO iniciou-se através de experiências pessoais que passou a ter. “Foi uma série de eventos que transcenderam o padrão comum da ótica humana, que me levaram a me isolar cada vez mais, na tentativa de compreender o que estava ocorrendo. Acho que só não enlouqueci porque tenho uma dose suficiente de bom humor para levar adiante os fatos da vida”, declarou à Revista UFO em uma entrevista publicada na edição 103, de setembro de 2004.

Foi tão forte o impacto desses eventos que Rogério de Almeida Freitas adotou o pseudônimo Jan Val Ellam e, a pedido desses “irmãos cósmicos”, começou a escrever incessantemente obras sobre essa nova perspectiva com que passou a ver a ação de nossos visitantes na Terra. Sobre a estranheza do pseudônimo, o que levou muita gente a especular uma natureza esotérica para sua mudança, ele explica que foi uma escolha pessoal e que, de qualquer forma, passou a usá-lo porque, caso o que ele estivesse escrevendo em suas obras fosse de fato útil a alguém, pouco importaria o verdadeiro nome do autor.

Determinados segmentos espiritualistas brasileiros já falam abertamente que, na verdade, não é nem Rogério nem Ellam quem escreve as obras, mas forças realmente poderosas que o assessoram ininterruptamente. O engenheiro elétrico e consultor de UFO Reinaldo Prado de Albuquerque Mello chegou a comparar sua atividade com uma “conexão de internet de banda larguíssima com outras realidades”, através da qual uma sintonia constante e em perfeita integração é mantida entre Ellam e as inteligências cósmicas de que tanto fala.

Ele não faz segredo disso e admite estar realmente em contato constante com avançadas inteligências cósmicas, mas já as vê com a naturalidade de quem convive com elas há anos. Se ufólogos mais ortodoxos contestam tais suposições, ainda que discretamente, o fato é que poucos seres humanos têm bagagem para escrever uma quantidade tamanha de livros com vasto, rico e aprofundado conteúdo em tão pouco tempo, como os de sua autoria. E Ellam os escreve durante a madrugada, já que trabalha em horário integral, como qualquer mortal, e ainda precisa dividir suas atividades profissionais com a apresentação de conferências no Brasil e exterior. Lá fora ele também é conhecido como idealizador do Projeto Orbum, um manifesto que trata da cidadania planetária [www.orbum.org].

Em uma de suas obras, Fator Extraterrestre [Editora Zian, 2004], Ellam discute questões sobre a origem da vida, o entendimento do chamado “elo perdido” da gênese humana, o isolamento cósmico de nossa espécie, as abduções e os obstáculos psicológicos que impedem o estudo transparente da temática extraterrena. Em recente conferência em Campo Grande (MS) condenou a persistente repulsa religiosa, científica e governamental à questão da presença alienígena na Terra, explicando as razões para que, mesmo após décadas de sua comprovação, ainda haja resistência a tal realidade. “Ao ser humano falta conhecimento de seu próprio passado e humildade suficiente para compreender coisas mínimas que nos acontecem desde nossos primórdios, que nos ligam à questão extraterrestre e indicam a fartura da vida no universo”. Suas palestras e livros referem-se amplamente à figura de Jesus, a quem chama de Mestre e estaria intimamente ligado ao Fenômeno UFO. Isso atrai muitos de seus admiradores, mas também um pouco de incompreensão por parte daqueles que querem uma dissociação dos fatos religiosos da coisa ufológica.

Mudanças radicais na Terra

“Essa interpretação dos fatos é um erro”, diz Ellam. “Pois Jesus não tem absolutamente nada a ver com qualquer religião. Um estudo da história pré-bíblica nos mostra que o Fenômeno UFO já se manifestava em nosso planeta com vasta abrangência muito antes de Jesus vir à Terra. E ele veio como um ser de nossa própria espécie, mas de outras ‘moradas da Casa do Pai’, mostrar-nos que estávamos errados em quase tudo que fazíamos”.

Ellam não tem receio de atrair a ira dos espiritualistas ortodoxos e doutrinários, que vêem a figura de Jesus de uma maneira quase religiosa. Ele o chama de “Autoridade Celeste” e crê que encarnou na Terra com poderes especiais e uma mensagem definida e clara, que não foi entendida por ninguém nem naquela época, nem agora. “Jesus nunca pediu que erguêssemos religiões para ele ou para o Criador, mas apenas que respeitássemos e amássemos uns aos outros, conceitos que são, no seu mundo de origem e pelos quais transitou, uma condição absolutamente normal de vida, e que apenas aqui na Terra parece não fazer qualquer sentido”.

Jan Val Ellam é um homem que, apesar de ousado, sempre foi equilibrado e reconhecido pela seriedade com que trata os assuntos ufológicos e espiritualistas, avesso ao sensacionalismo ou à primariedade nas discussões sobre tais temas. Mas saiu definitivamente de sua posição de prudência e contenção nas últimas semanas, surpreendendo a todos com afirmações da maior gravidade sobre fatos que estariam para ocorrer no planeta. “Nunca quis nem quero aparecer, e trabalho para divulgar informações que recebo por julgá-las importantes para muitas pessoas. Agora, o que comecei a receber desde março passado tem sido tão pesado e tão contundente que precisarei revelar a tantos quantos queiram me ouvir”. Em suas palestras mais recentes, Ellam tem rompido uma barreira intocável mesmo para o mais audacioso dos profetas, para transmitir os fatos que diz ter tomado conhecimento através de seus canais. E eles são realmente chocantes.

Ellam sustenta que foi informado de que o momento de um contato oficial e formal com nossos visitantes extraterrestres está não apenas próximo, mas que já tem data marcada para acontecer – dentro dos próximos meses, entre novembro de 2006 e abril de 2007.

im, Jan Val Ellam afirma que seus inspiradores cósmicos, os mesmos que o orientaram a escrever seus textos de rico conteúdo, informaram-lhe que farão finalmente uma apresentação mundial e inconfundível de sua existência, marcando inclusive data. “Será algo para ninguém duvidar. Nem a mídia, nem os cientistas e nem mesmo os governos. Não haverá como alguém contestar. E depois disso, eles voltarão algumas outras vezes, sempre a preencherem os céus com seus veículos gigantescos, mas não pousando nem interagindo conosco até que chegue o momento certo”.

Tragédia global para a humanidade

Infelizmente, também segundo Ellam, tal contato formal – um marco decisivo na trajetória da espécie humana – talvez venha a ser prenunciado por uma tragédia humana: a explosão de uma ou talvez duas armas nucleares ou bombas químicas no Oriente Médio, por volta de 04 de outubro desse ano. “Tudo leva a crer que tais explosões estejam relacionadas com a recente guerra entre Israel e o Hezbollah, que ainda não acabou, como se pensa. Mas estas informações me foram passadas alguns meses antes de iniciado o conflito, quando ele nem era cogitado”, declarou. Enfatizou ainda que seus amigos cósmicos e espirituais, sem interferirem no livre-arbítrio humano, tentariam até o último momento influenciar as pessoas envolvidas no processo, com o fim de evitar a catástrofe.

Em visita recente à capital de Mato Grosso do Sul, junto do conselheiro especial de UFO Nelson Vilhena Granado, Ellam concedeu uma longa entrevista a este editor, em que fala do momento terrível aguardado para a humanidade, seguido de outro extraordinário e tão esperado, o contato com outras espécies cósmicas.

Revista UFO – Várias pessoas antes de você fizeram afirmações semelhantes quanto a um contato oficial e definitivo com ETs, mas nenhuma foi tão taxativa. E ninguém marcou a data de tal contato para tão perto, justamente com receio de que não acontecesse. Por que você está fazendo justamente o contrário?

Jan Val Ellam – Este é justamente um dos aspectos do meu drama pessoal. Se eu estivesse veiculando “um aviso” a pedido desses amigos cósmicos, que viesse a se cumprir num prazo longínquo, seria ótimo para o meu psiquismo, pois minha responsabilidade pessoal seria suavizada. Entretanto, tudo o que tem acontecido comigo desde de 1986, promovido por esses seres e entidades espirituais que trabalham conjuntamente – entendam ou não os segmentos mais ortodoxos do meio espírita e ufológico o que isso significa – tem o condão de me fazer perceber que o momento há muito tempo vaticinado finalmente assume lugar nos dias atuais. E mais que isso: “eles” me pediram algo que jamais haviam feito até então, para que eu veiculasse dois avisos. O primeiro referente a uma possível devastação no Oriente Médio, a ocorrer entre os dias 03 e 05 de outubro, mais especificamente nas terras da Palestina, promovida por explosões de ordem nuclear, biológica ou química. O outro é um contato oficial e definitivo com seres extraterrestres, através do cumprimento da promessa feita por Jesus, quando aqui esteve, de retornar à Terra em seu estado natural de autoridade celeste. Este será o primeiro contato oficial que os terrestres teriam com seres de outros orbes nos tempos atuais. Independente da devastação ocorrer ou não – pois persistiria o esforço dessas hostes em evitar tal estupidez –, seu retorno ocorreria pouco depois, em um período compreendido entre a segunda quinzena de novembro de 2006 até o mês de abril de 2007.


Revista UFO – Se isso vier mesmo a ocorrer, será de fato um momento de grande emoção para toda a humanidade. O que você acha que tal fato acarretaria à população planetária?

Jan Val Ellam – Esse fato marcará o primeiro momento da tão esperada reintegração de nosso planeta ao intercâmbio cósmico. Seria o fim do isolamento que há muito temos experimentado, vivendo aqui na Terra uma espécie de “quarentena cósmica”. Afinal, somos as “companhias indesejáveis” dessa parte da galáxia, pois cometemos todo tipo de crime que atenta contra a dignidade da vida. Após essa primeira visita – que será objetiva, clara, inequívoca, filmada e retratada, porém rápida, talvez de algumas horas ou menos – outras se seguiriam, acostumando mais e mais o ser terrestre à retomada da convivência com as outras humanidades celestes, num primeiro momento, seguindo-se, em tempos futuros, de contatos com muitas outras espécies extraterrestres, todas elas vinculadas ao que chamo de “ideal de fraternidade cósmica”.


Revista UFO – Você não tem medo de apresentar estes fatos em suas palestras e aos leitores da UFO, e ser com isso visto como um guru ou mesmo um lunático, o que colocará em risco toda a credibilidade que adquiriu em duas décadas de trabalho espiritual e ufológico ?

Jan Val Ellam – Não, não tenho. Estou agindo assim porque não encontro outro modo para conviver com esses fatos. Seria cômodo, até mesmo uma boa estratégia perante a ótica humana permanecer calado, sem me expor, registrando essa data de algum modo e depois confirmar que ela já era do meu conhecimento. Se dependesse somente das minhas conveniências, não tenha dúvida de que essa seria minha atitude. Contudo, para meu desespero, existe um pedido explícito por parte desses seres que chamo de “irmãos cósmicos”, que me leva entender com clareza o que foi realizado por eles ao longo desses 20 anos de convivência. É como se todas as opções por eles planejadas tivessem falhado e o apelo vindo “do outro lado” tivesse como objetivo criar uma outra opção que antes não existia, já que eles insistem em me informar que eu teria assumido um compromisso com o processo. Não sei. Mas sei que seria desonestidade de minha parte, perante eles, acovardar-me na minha condição humana quando o convite é para que nós, seres humanos, agigantemo-nos em ousadia amorosa, independente do preço que o mundo possa cobrar pelo atrevimento. Pelo que entendo de toda essa história, meu espírito teria se comprometido com eles a fazer isso, se fosse por eles solicitado. Agora que solicitaram, tenho que encontrar forças para levar adiante a ordem que me foi dada. Como não sou crente ou movido por fé religiosa, só me resta a opção de me firmar somente em mim mesmo, no código filosófico de conduta que arquitetei como regra maior da vida. Estou lidando com fatos e não com questões produzidas somente por fenomenologia mediúnica. Contra fatos nada posso argumentar, somente observá-los e coexistir com eles elevando o meu nível de questionamento intelectual até onde for possível. É o que tenho feito.

Confira em UFO 126, a circular a partir de 15 de setembro, as demais respostas de Jan Val Ellam às outras perguntas. A entrevista inteira, em 14 páginas, tem 32 perguntas.

Um abraço, Grupo Atlan-MS

29 julho, 2006

37) O QUE É A VOLTA DE JESUS? (Jan Val Ellam)

O que comumente se chama "a volta de Jesus" na verdade se refere a um processo composto por diversas visitas rápidas, que seres extraterrenos de diversas origens, uma espécie de um grande cortejo celeste, irão realizar na Terra, ao longo dos próximos anos. Contudo, eles não deverão permanecer muito tempo em nenhuma dessas visitas – afinal, eles têm juízo. A questão seria: ficar aqui para fazer o quê? Conversar com quem?

Se nós fôssemos realmente uma família planetária, com uma espécie de "conselho planetário" constituído, poderia haver algum contato no sentido, vamos dizer, constitucional; mas nem isso nós somos. Então eles vão falar com qual autoridade? Qual o presidente, e de que país, eles deveriam escolher? Não é por aí.., Eles são elegantes, eles não vão fazer isso. E quanto às autoridades religiosas, com qual deveriam falar? Eles não vão privilegiar uma religião em detrimento das outras.
Sendo assim, eles vão falar com quem? Com ninguém, essa é a questão, e ao mesmo tempo com todos.

Essas visitas que deverão começar ocorrer agora, nos tempos das nossas vidas, serão somente as primeiras de um processo de retomada de intercâmbio cósmico que não tarda. Nos tempos das nossas vidas deveremos ver uma, quatro, cinco, dez, quinze, vinte dessas visitas, mas creio, pelo que deduzo das informações recebidas, todas elas rápidas ou pelo menos as primeiras. Rápidas, porém perfeitamente objetivas, filmadas, com irmãos extraterrenos sendo naturalmente filmados. Pretende-se que, com o tempo, isso vá se tornando uma coisa comum, quando então perderemos o medo do desconhecido. Isso se dá pelo fato desta humanidade encontrar-se em uma espécie de "quarentena cósmica", isolada há tanto tempo da convivência com seres evoluídos.
Afinal, somos as companhias desagradáveis desta parte da galáxia.

Alguns habitantes da Terra, pessoalmente, terão contatos discretos com esses seres, obedecendo a padrões de empatia amorosa estabelecidos no pretérito extraterreno, quando de convivências antes da rebelião ocorrida. Para esses seres, não há nenhum problema para que seus corpos se potencializem, vamos dizer, na sala de visita da casa de um amigo terráqueo, com o qual irão agora retomar o contato fraterno.

Então, esses encontros vão se amiudar, e aqui não estamos falando de mediunidade, mas sim, de processos objetivos. Os nossos filhos, os nossos netos, esses sim, já estarão convivendo naturalmente com eles, do jeito de quem mora em Nova York, pode está aqui hoje aqui em Natal; quem mora aqui em Natal pode está amanhã em Moscou, porque é o normal da convivência planetária. No cosmos, o normal é a convivência interplanetária, intersistêmica, intergaláctica, já que não há distâncias entre os que se amam, independente de onde possam estar. Dia virá em que os fundamentos filosóficos e práticos da física quântica serão melhor compreendidos, quando, então, esta humanidade descortinará o óbvio da vida cósmica: as distâncias universais são aparentes. Nós, terráqueos, é que estamos apartados dessa convivência, isolados do mesmo modo que os presos de uma certa penitenciária estão isolados da convivência com a sociedade, porque são companhias desagradáveis.

Então, daqui a alguns uns séculos, quem viver na Terra pegará um outro tipo de telefone e ligará para o seu pai que morreu, e que agora está na espiritualidade, pois também entre os chamados vivos e mortos não há distância, pois tudo resume-se a uma simples questão de vibração.

Assim será, apesar de não ser a atual geração de encarnados que testemunhará essa convivência com os afetos que já se encontram nos ambientes espirituais, pois isso demandará ainda alguns séculos ou, na melhor das hipóteses, cerca de oito décadas se tudo fluir da melhor forma possível, conforme o planejamento da Espiritualidade. Mas "a melhor opção" não costuma ocorrer por essas bandas...

O fato é que a atual geração de encarnados vai apenas iniciar esse processo, que é o de finalmente começar a desenvolver na Terra o tão almejado Ideal de Fraternidade Cósmica, já que a partir do ano 2050 - aproximadamente - não mais nascerão na Terra espíritos tendentes à maldade, à desagregação, enfim, à perversão existencial.

Estou escrevendo um livro, a pedido dos espíritos, que eu ainda não coloquei nome, porque nem sei se vou publicar esse livro nesta vida. O fato é que uma vez um espírito chegou para mim e disse: você tem idéia precisa de como será esse grupo que será daqui exilado, quais são as pessoas, os tipos de pessoas, que não mais nascerão na Terra? Respondi algo que agora não me recordo. Esse irmão espiritual, que assessora o Mestre, disse-me então, dentre outras coisas, que os "perversos" serão exilados da Terra, ou ainda aqueles cujo ego está tão doente, que estão em vias de perversão, ou seja, de se tornarem perversos. Disse mais ainda: imagine, agora, aqueles que cujo ego encontra-se tão doente que, mesmo sem serem perversos, impedem o progresso do mundo devido ao apego doentio que têm a certas questões. São esses três grupos que, em linhas gerais, deverão sair, e neles se inserem diversas centenas de milhões de indivíduos que ultrapassam a casa do "bilhão". Existem outros casos e características diversas sobre o exílio que aqui não poderei agora relatar ou mesmo aprofundar, pelo que me desculpo.

A verdade é que, pelo que nos é dito, quem estiver impedindo o progresso planetário - e não puder se emendar a curto prazo - não vai mais nascer na Terra a partir de 2050. A aferição desses valores se dá na espiritualidade entre os que por lá já se encontram e quanto aos que estão encarnados, quando cada um for desencarnando, saberá o resultado do que o espera.

Esse processo não pode ser realizado aqui na Terra, na esfera dos encarnados, senão a vida por aqui viraria um caos ainda maior.

Assim, pouco a pouco as gerações vão se sucedendo, vão tendo "sustos" dos asteróides que poderão se chocar com a Terra, obrigando aos terráqueos a se unirem para tratar então dos interesses comuns.

Seremos, pois, obrigados, por esses sustos, se não por outra questão, a se ver como uma só família aqui na Terra, porque esse é o objetivo maior do conceito de cidadania planetária: a prática do amor como elo maior entre os seres; o amor como atitude da expressão política da cidadania pessoal, e não como uma flâmula religiosa, ou tema para poesia, como comumente esse tema é tratado.

Então, a volta de Jesus, essa primeira visita, é apenas um pequeno fato, "singularmente majestoso" para todos nós, mas é somente um fato, o primeiro momento de outras "voltas" (visitas) que ele fará, até que todos os cidadãos que aqui habitam estejam já compreendendo e naturalmente assumindo posturas que os permitam conviver com essa realidade cósmica maravilhosa.

Nós nem imaginamos o nível da preocupação desses seres que estão em vias de contato conosco. Eles sabem quão atrasados somos e quão carentes estão as nossas almas pela beleza espiritual que dignifica a vida cósmica, aquela "vida eterna" da qual falava Jesus.

Morro de vergonha diante da minha própria consciência, porque sou um instrumento que eles usam para falar essas coisas, das quais eu não consigo dar exemplo nem para mim mesmo. Costumo me inquietar quando percebo que eu realmente não sou exemplo nem para mim mesmo, e toda a noite, quando vou dormir, costumo dizer: "Deus do Céu, vou ter que minimamente conviver com esses seres, querendo ou não, e cadê a minha vibração pessoal melhorada que há tanto tento arquitetar, que pudesse apresentar para não destoar tanto assim do padrão amoroso que os caracteriza?"

Pacifico-me apenas quando focalizo a atenção na única qualidade que consigo ver em mim mesmo, que é de jamais desistir de ser dono da minha própria alma para pô-la, minimamente que seja, a serviço de alguma causa nobre que dignifique a vida, mesmo sendo uma tragédia ambulante em algumas questões existenciais, que é o que tento fazer.

Quando penso na humanidade, aí é que a inquietação aumenta, pois somos todos cheios de tantas tendências e inclinações tão primárias, tão primitivas, e a curto prazo dificilmente mudaremos. Mas eles sabem que nós somos assim - digo a mim mesmo. Mas mesmo sabendo que eles sabem que a nós somos assim, vamos sentir um pouco de vergonha quando percebermos a obviedade do que Jesus e outros mestres e mestras desta humanidade tentaram nos ensinar e até hoje não os levamos a sério.

Talvez seja uma "vergonha santa" a que vamos sentir e quem sabe se esse sentimento não vai nos obrigar a melhorar um pouquinho mais rápido? A gente quem, poderá alguém perguntar? A família planetária, ou seja, todos os que vivem na Terra. Então isso será uma bênção!

Será assim que, pouco a pouco, voltaremos a conviver com os nossos irmãos de outros orbes e, no futuro, com os afetos das nossas almas que estiverem desencarnados. Será um processo lento, que somente poderá ser apressado, dependendo do tipo de repercussão que esses primeiros contatos com os seres de fora possam provocar "positivamente" numa certa massa crítica desta humanidade.

Como os avisos programados para preparar os terráqueos para essas primeiras visitas não deram certos - todas as principais opções falharam - o que nós estamos fazendo, e outras pessoas na Terra, pertence a uma opção que não existia, pois que foi "engendrada de última hora" (nos últimos dois séculos XIX e XX), pelo menos é o que hoje penso a respeito.

O fato é que Jesus, há 2 mil anos, já sabia disso, tanto que Ele disse: não tem jeito, a minha volta vai ser igual ao ladrão da noite, que ninguém espera que ele chegue e ele simplesmente chega. Naquele tempo, com a presciência que o marcava, Ele já conseguia ver no futuro distante que as suas ovelhas, mesmo as bem-intencionadas, não poderiam trabalhar direito, conforme o planejado. Acertou em cheio! Tinha que sobrar para alguns... Sobrou!

Preparemo-nos, pois, Ele não tarda.

Teremos dias difíceis, notadamente os primeiros do próximo mês de setembro ou outubro, e mais especificamente o dia três do mês referido, quando o que sobra das trevas pretende ainda macular a expectativa da sua volta com um acontecimento doloroso. Localizado, porém, doloroso. Muitos lutam para evitar o problema, mas o ódio longamente represado deverá ser extravasado de modo mais emblemático, talvez o preço da própria estupidez humana em não valorizar a vida.

Que seja! Torçamos e trabalhemos com as nossas vibrações e atitudes para que isso seja evitado; mas, caso ocorra, em nada atrasará o dia agendado para a sua primeira visita as suas ovelhas que agora residem na Terra.

Realmente, há cerca de dois mil anos Ele conseguiu perceber que a sua prometida volta seria mesmo inesperada... Tinha que sobrar para alguém... Sobrou!

Jan Val Ellam

Grupo Atlan, Natal, 17 de julho de 2006