FONTE: REVISTA UFO 103
O interessante é que, ainda que os tais eventos tão esperados venham a surgir no horizonte das nossas vidas, muitos dos que estão histericamente vinculados à dogmas e conceitos, talvez se esforcem para distorcer os fatos, classificando-os como embustes, para que possa prevalecer o seu ponto de vista pois, quem de forma doentia estiver com a sua atenção radicalmente posta em equívocos normalmente permanece cego para a verdade.
E assim tem sido durante a nossa lenta evolução.
As páginas da nossa história têm revelado a nossa total inabilidade na convivência com os personagens dessas outras realidades que envolvem a vida terrestre. Temos demonstrado um comportamento completamente equivocado no trato com esses seres transformando-os em anjos, semi-deuses, santos, milagreiros e em oráculos da nossa própria incapacidade de administrar a vida.
Parece longe, muito longe, o tempo em que Kardec disse que não se devia esperar dos espíritos mais do que podemos esperar de nós mesmos.
Fato é que não temos sabido respeitar a existência e nem muito menos o principal ator desse processo, que, no casso da Terra, é o próprio ser humano. Ainda assim, mesmo sem saber ao certo coisa alguma sobre a nossa origem, qual a função da vida, se existe Deus, Espíritos e Extraterrestres, membros desta humanidade pretendem impor as verdades que pensam saber sobre os seu pares, e muitos têm sido sacrificados nesse processo.
Para complicar mais ainda esta situação, coube, até o momento, às religiões, o papel de pontificar a respeito do que absolutamente nos é desconhecido, dando por sabido conceitos e a existência de ilustres personalidades celestiais que, ao certo, não sabemos ainda se existem. Alguém, por vivência ou percepção pessoal, pode até pensar que sabe ou mesmo saber alguma coisa a respeito dessas questões como produto de experiência pessoal - que o diga o autor do presente artigo. Mas não é dado a esses que assim se enquadram de impor o jugo das suas experiências pessoais às demais pessoas, sob pena de virar religião onde muitos acreditam que alguém é isso ou aquilo.
Blog destinado a difundir as mensagens dos livros e palestras de JAN VAL ELLAM e criar um espaço para troca de idéias para o pessoal de Campo Grande-MS e do resto do planeta. Sejam todos bem vindos !
26 abril, 2006
16 abril, 2006
27)REVELAÇÃO CÓSMICA - QUAIS SÃO AS VERDADES DA UFOLOGIA? - Parte 3 - (Jan Val Ellam)
FONTE:REVISTA UFO 103
O autor do presente trabalho é somente "mais um" que pensa estar recebendo informações "de fora", sem que, no entanto, ele mesmo saiba se está entendendo corretamente o sentido das mensagens que recebe e, caso esteja, se está conseguindo repassá-las de maneira a não desfigurá-las. Por isso, e falando agora diretamente aos leitores, jamais pretendi ou pretendo afirmar verdades. Apenas pratico o direito de expressar livremente o que julgo ser as mensagens discretamente recebidas ao longo dos anos.
Assim, sou dos que pensam que devemos agir de maneira prudente, sem nos apegar a conceitos que ainda não podem ser tidos como "verdades" e muito menos nos vincular, por questão de crença pessoal, aos conceitos que imaginamos representar a verdade. Quando agimos dessa maneira, sem a necessária vigilância espiritual ou prudência intelectual, terminamos por transformar o objeto da nossa busca em questão de crença, e o pior, muitas vezes fanatizada pelo nosso orgulho intelectual que não admite outra hipótese que não aquela a que estamos ferrenhamente abraçados.
Sob esta perspectiva de análise, como se encontra a Ufologia nos dias atuais, enquanto área de estudo que pretende administrar o processo de busca pela decodificação da existência de seres extraterrenos? E como se encontram os ufólogos com as suas opiniões particulares diante da Ufologia? Afinal, quantas verdades existem na Ufologia?
Sob a mesma ótica de abordagem, como se encontra o Espiritismo na atualidade, enquanto movimento de cunho religioso que pretende administrar as notícias que chegam "de fora", pretendendo pontificar quanto ao que é verdadeiro ou não no intercâmbio mediúnico, único modo dos que estão para lá das fronteiras da Terra poderem se comunicar com os que aqui vivem, desde que não queiram ou não possam ainda manter contato direto? Quais são as opiniões dos que estão a frente de alguns segmentos do movimento espírita quanto à questão extraterrena?
Tanto o estudo dos Extraterrestres como o dos Espíritos, têm implicitamente em comum a total incapacidade do homem em poder comandar ou definir o processo fenomenológico. São outras as inteligências que parecem medir a conveniência dos eventos em curso. Assim sendo, pelo menos por enquanto, está fora do alcance da nossa atual capacidade de poder objetivamente provar algo que seja inevitavelmente aceito por todos. Dependemos, portanto, de decisões que não são nossas para que os eventos possam ter continuidade. Enquanto assim for, a conclusão disso ou daquilo, dependerá sempre de possíveis vivências e de opiniões pessoais, o que poderá ser ou não verdadeiro.
Assim, parece que há um discernimento que se encontra além das fronteiras terrestres que define o processo em curso e que, pelos indicativos das inúmeras mensagens, o tão esperado “dia do encontro ou do reencontro” claro e objetivo aos sentidos humanos, está para breve.
Até lá, poderemos, sim, por deduções filosóficas mescladas ao avanço da capacidade de observação dos métodos da "transcomunicação" (de forma simplificada seria a comunicação com espíritos desencarnados através de equipamentos eletrônicos), no caso dos espíritos, como também da ciência astronômica e outros procedimentos afins, no que se refere aos extraterrestres, vislumbrar a possibilidade de realmente existirem muitas outras realidades e diversas "humanidades celestes" espalhadas nas muitas moradas do cosmos. A nada mais, por enquanto, poderemos pretender, já que, conforme penso, a condição humana dificulta a percepção do óbvio, seja em que nível for, porque apegada a conceitos equivocados entronizados como verdades, e o que mais limita o ser humano é o conjunto de conceitos que marca a sua visão de realidade. Nesse caso, somente se o óbvio se fizer presente em detalhes objetivos diante do ser terráqueo é que este poderá ter a possibilidade concreta de percebê-lo.
Alguém já pontificou que, quem tem uma sólida linha de raciocínio normalmente costuma permanecer solidamente estacionado em torno do que pensa. E quem poderá evoluir dessa maneira? Como poderá o novo surgir diante de alguém que vive preso a valores do passado?
O autor do presente trabalho é somente "mais um" que pensa estar recebendo informações "de fora", sem que, no entanto, ele mesmo saiba se está entendendo corretamente o sentido das mensagens que recebe e, caso esteja, se está conseguindo repassá-las de maneira a não desfigurá-las. Por isso, e falando agora diretamente aos leitores, jamais pretendi ou pretendo afirmar verdades. Apenas pratico o direito de expressar livremente o que julgo ser as mensagens discretamente recebidas ao longo dos anos.
Assim, sou dos que pensam que devemos agir de maneira prudente, sem nos apegar a conceitos que ainda não podem ser tidos como "verdades" e muito menos nos vincular, por questão de crença pessoal, aos conceitos que imaginamos representar a verdade. Quando agimos dessa maneira, sem a necessária vigilância espiritual ou prudência intelectual, terminamos por transformar o objeto da nossa busca em questão de crença, e o pior, muitas vezes fanatizada pelo nosso orgulho intelectual que não admite outra hipótese que não aquela a que estamos ferrenhamente abraçados.
Sob esta perspectiva de análise, como se encontra a Ufologia nos dias atuais, enquanto área de estudo que pretende administrar o processo de busca pela decodificação da existência de seres extraterrenos? E como se encontram os ufólogos com as suas opiniões particulares diante da Ufologia? Afinal, quantas verdades existem na Ufologia?
Sob a mesma ótica de abordagem, como se encontra o Espiritismo na atualidade, enquanto movimento de cunho religioso que pretende administrar as notícias que chegam "de fora", pretendendo pontificar quanto ao que é verdadeiro ou não no intercâmbio mediúnico, único modo dos que estão para lá das fronteiras da Terra poderem se comunicar com os que aqui vivem, desde que não queiram ou não possam ainda manter contato direto? Quais são as opiniões dos que estão a frente de alguns segmentos do movimento espírita quanto à questão extraterrena?
Tanto o estudo dos Extraterrestres como o dos Espíritos, têm implicitamente em comum a total incapacidade do homem em poder comandar ou definir o processo fenomenológico. São outras as inteligências que parecem medir a conveniência dos eventos em curso. Assim sendo, pelo menos por enquanto, está fora do alcance da nossa atual capacidade de poder objetivamente provar algo que seja inevitavelmente aceito por todos. Dependemos, portanto, de decisões que não são nossas para que os eventos possam ter continuidade. Enquanto assim for, a conclusão disso ou daquilo, dependerá sempre de possíveis vivências e de opiniões pessoais, o que poderá ser ou não verdadeiro.
Assim, parece que há um discernimento que se encontra além das fronteiras terrestres que define o processo em curso e que, pelos indicativos das inúmeras mensagens, o tão esperado “dia do encontro ou do reencontro” claro e objetivo aos sentidos humanos, está para breve.
Até lá, poderemos, sim, por deduções filosóficas mescladas ao avanço da capacidade de observação dos métodos da "transcomunicação" (de forma simplificada seria a comunicação com espíritos desencarnados através de equipamentos eletrônicos), no caso dos espíritos, como também da ciência astronômica e outros procedimentos afins, no que se refere aos extraterrestres, vislumbrar a possibilidade de realmente existirem muitas outras realidades e diversas "humanidades celestes" espalhadas nas muitas moradas do cosmos. A nada mais, por enquanto, poderemos pretender, já que, conforme penso, a condição humana dificulta a percepção do óbvio, seja em que nível for, porque apegada a conceitos equivocados entronizados como verdades, e o que mais limita o ser humano é o conjunto de conceitos que marca a sua visão de realidade. Nesse caso, somente se o óbvio se fizer presente em detalhes objetivos diante do ser terráqueo é que este poderá ter a possibilidade concreta de percebê-lo.
Alguém já pontificou que, quem tem uma sólida linha de raciocínio normalmente costuma permanecer solidamente estacionado em torno do que pensa. E quem poderá evoluir dessa maneira? Como poderá o novo surgir diante de alguém que vive preso a valores do passado?
13 abril, 2006
26) REVELAÇÃO CÓSMICA - QUAIS SÃO AS VERDADES DA UFOLOGIA? - Parte 2 - (Jan Val Ellam)
FONTE: REVISTA UFO 103
De toda forma, mesmo partindo da premissa que eles estão nos contatando, ainda assim, não é conclusão admitida por todos que os Espíritos existam como também os Seres Cósmicos ou Extraterrenos, o que transforma, diante da concepção geral, os espíritas como sendo aqueles que crêem e defendem a existência dos espíritos desencarnados e, os ufologistas, os que admitem, estudam e mesmo acreditam em seres que se situam além das fronteiras terrestres, o que é lamentável.
Aqui começam todos os nossos problemas, enquanto seres pensantes, diante de uma realidade cósmica a ser ainda decodificada sobre a qual absolutamente nada ou muito pouco sabemos. Apesar disso, já existem diversos segmentos no movimento espírita que defendem questões tão díspares sobre pretensas verdades, a elas se agarrando de forma doentia, esquecidos da prudência e da tolerância preceituada pelo codificador do espiritismo ao tomar como lema da doutrina o fato de que "fora da caridade não há salvação”. E torna-se imperioso observar que, "caridade" aqui não aparece no sentido de esmola, mas sim, de tolerância, de postura elegante e fraterna para com as diferenças no campo das idéias, sejam elas quais forem.
Da mesma forma, porém com outras cores emocionais, o movimento ufológico também se perde nos descaminhos de discutir pretensas verdades sem que, contudo, saiba-se ao certo coisa alguma, a não ser o óbvio que pode ser verificado pelos fatos e indicativos: está em curso, desde tempos imemoriais, um processo produzido por inteligências que não são terrenas o qual, na atualidade, responde pela fenomenologia ufológica. Todo o resto é motivo de discussão e não pode e nem deve ser tido como verdade pelos que estão envolvidos com os estudos ufológicos. O que não implica em que todas as teses e os diversos pontos de vista não possam e não devam ser estudados, antes de poderem ser classificados como bobagens ou equívocos.
O orgulho intelectual do ser humano, travestido de defensor da pureza dos ideais ou das idéias que julga defender - e muitos dos que se declaram religiosos tomam desse lema para justificar as agressões que fazem à honra alheia, esquecidos de que nada justifica causar danos à alma do próximo - o tem levado a cometer uma série de desatinos que não o qualificam para o trato com as coisas espirituais e celestes. Ainda assim, alguns pretendem ser autoridade sobre o que nada sabem.
Jamais podemos perder de vista a posição ou função que, por enquanto, nos cabe no processo de lidar com essas realidades: a de simples estudiosos e pesquisadores, nada mais. É essencial perceber que no trato com aspectos do contexto espiritual e do celestial não há doutores ou autoridades entre os que vivem na Terra. A mais não se pode pretender! Em não havendo autoridades, não poderá haver imposição de ponto de vista pessoal sobre os temas em questão, posto que não há outras verdades, por enquanto, a não ser o aspecto fenomenológico e o produto deste, em termos de mensagens reveladoras, que podem estar certas, parcialmente corretas ou simplesmente equivocadas, quanto aos contextos espiritual e extraterreno.
De toda forma, mesmo partindo da premissa que eles estão nos contatando, ainda assim, não é conclusão admitida por todos que os Espíritos existam como também os Seres Cósmicos ou Extraterrenos, o que transforma, diante da concepção geral, os espíritas como sendo aqueles que crêem e defendem a existência dos espíritos desencarnados e, os ufologistas, os que admitem, estudam e mesmo acreditam em seres que se situam além das fronteiras terrestres, o que é lamentável.
Aqui começam todos os nossos problemas, enquanto seres pensantes, diante de uma realidade cósmica a ser ainda decodificada sobre a qual absolutamente nada ou muito pouco sabemos. Apesar disso, já existem diversos segmentos no movimento espírita que defendem questões tão díspares sobre pretensas verdades, a elas se agarrando de forma doentia, esquecidos da prudência e da tolerância preceituada pelo codificador do espiritismo ao tomar como lema da doutrina o fato de que "fora da caridade não há salvação”. E torna-se imperioso observar que, "caridade" aqui não aparece no sentido de esmola, mas sim, de tolerância, de postura elegante e fraterna para com as diferenças no campo das idéias, sejam elas quais forem.
Da mesma forma, porém com outras cores emocionais, o movimento ufológico também se perde nos descaminhos de discutir pretensas verdades sem que, contudo, saiba-se ao certo coisa alguma, a não ser o óbvio que pode ser verificado pelos fatos e indicativos: está em curso, desde tempos imemoriais, um processo produzido por inteligências que não são terrenas o qual, na atualidade, responde pela fenomenologia ufológica. Todo o resto é motivo de discussão e não pode e nem deve ser tido como verdade pelos que estão envolvidos com os estudos ufológicos. O que não implica em que todas as teses e os diversos pontos de vista não possam e não devam ser estudados, antes de poderem ser classificados como bobagens ou equívocos.
O orgulho intelectual do ser humano, travestido de defensor da pureza dos ideais ou das idéias que julga defender - e muitos dos que se declaram religiosos tomam desse lema para justificar as agressões que fazem à honra alheia, esquecidos de que nada justifica causar danos à alma do próximo - o tem levado a cometer uma série de desatinos que não o qualificam para o trato com as coisas espirituais e celestes. Ainda assim, alguns pretendem ser autoridade sobre o que nada sabem.
Jamais podemos perder de vista a posição ou função que, por enquanto, nos cabe no processo de lidar com essas realidades: a de simples estudiosos e pesquisadores, nada mais. É essencial perceber que no trato com aspectos do contexto espiritual e do celestial não há doutores ou autoridades entre os que vivem na Terra. A mais não se pode pretender! Em não havendo autoridades, não poderá haver imposição de ponto de vista pessoal sobre os temas em questão, posto que não há outras verdades, por enquanto, a não ser o aspecto fenomenológico e o produto deste, em termos de mensagens reveladoras, que podem estar certas, parcialmente corretas ou simplesmente equivocadas, quanto aos contextos espiritual e extraterreno.
05 abril, 2006
25) REVELAÇÃO CÓSMICA - QUAIS SÃO AS VERDADES DA UFOLOGIA? - Parte I - (Jan Val Ellam)
FONTE: REVISTA UFO 103
Dar por sabido aquilo que ainda se pretende descobrir é atitude que, das duas, uma: revela a postura cômoda de quem não é muito afeito à verificação ou a de alguém que, diante da aparente impossibilidade de poder saber, entroniza a crença como instrumento decodificador da realidade a sua volta.
O Tao, conjunto de preceitos filosóficos apontados pelo mestre chinês Lao Tse e seus seguidores, há muito recomenda prudência aos que tentam - e ainda bem que tentam - compreender o todo que os envolve, dizendo,
“Aquele que conhece a própria ignorância revela alta sapiência.
Aquele que ignora a própria ignorância vive em profunda ilusão.
O sábio conhece o seu não saber.
O conhecimento do seu não saber o preserva de toda ilusão.”
A forma mais tragicômica com a qual o ser humano normalmente costuma se iludir é a de pensar que sabe muitas coisas. Pelo fato de ignorar que nada sabe, vive, portanto, a iludir-se, pensando ser doutor em matérias que sequer foram ainda devidamente postas diante do seu entendimento, no curso da sua vida.
Respeitando os prudentes e sábios preceitos ofertados pelo Tao, o homem deveria ter consciência que, dentro do campo de observação que lhe é dado perceber através dos sentidos corporais coordenados pelo cérebro transitório (que só dá para uma vida pois nasce e morre com o corpo), é lícito que, através da metodologia científica, ele tente mapear o mundo observado a sua volta, formulando com segurança os preceitos acadêmicos que marcam o atual estágio evolutivo das muitas ciências que existem. Ainda assim, sobre o que lhe é dado observar, o ser terráqueo não sabe tudo e costuma equivocar-se bastante, até que as verdades científicas vão sendo estabelecidas sem maiores margens de dúvida.
Se assim é com o que objetivamente pode ser percebido, o que dizer sobre as realidades que estão situadas além do horizonte da sua capacidade de percepção? Deveria o homem pontificar a respeito daquilo que sequer consegue perceber com um mínimo de objetividade? Como traçar aparentes verdades sobre o que não pode ser objetivamente percebido pelo cérebro humano?
O inacreditável é que existe uma quantidade assombrosa de conceitos entronizados como "verdades", que nortearam e ainda norteiam a jornada desta humanidade, os quais jamais puderam ser objetivamente verificados pois pertinentes a aspectos de uma realidade maior que se situa muito além do horizonte da percepção humana. E que aspectos da realidade são esses ou, em outras palavras, quais são essas realidades? Resposta: a realidade espiritual e a cósmica ou, em outras palavras, os contextos espiritual e extraterreno.
A questão que agora se impõe é: quantas verdades existem estabelecidas sobre esses dois contextos?
Seria óbvio que, por questão de prudência intelectual e moral, o homem não se desse à irresponsabilidade de pretender pontificar sobre o que não lhe é possível sequer saber, na sua atual condição, se realmente existe ou não. O interessante é perceber que, devido ao modesto padrão evolutivo desta humanidade, se os seres que porventura possam existir nessas outras realidades não se propuserem a nos contatar, jamais poderemos, na atualidade, saber ao certo sobre as suas existências.
Não seria exatamente isso que vem acontecendo ao longo dos milênios? Ou serão somente produto da loucura dos escribas bíblicos as muitas narrações sobre anjos, carros de fogo e rodas voadoras, além da mania milenar que alguns seres humanos parecem ter inventado de contatar e venerar os espíritos dos seus ancestrais ou de serem por estes envolvidos?
Será que não seria prudente refletir sobre o fato da condição humana não poder avançar muito mais na direção das “realidades espirituais” e, exatamente por isso, os espíritos que nelas vivem começaram a manusear objetos (pranchetas, mesas, cadeiras) numa tentativa desesperada para chamar a atenção dos que estão no lado de cá da vida, para a existência da realidade espiritual? Será que não foi exatamente por estarem impossibilitados de falarem as mentes das pessoas, que resolveram construir uma estratégia para atuar sobre os objetos materiais chamando assim a atenção dos sentidos humanos para uma causa inteligente que não pertencia ao mundo dos “encarnados”?
Pois foi exatamente isso que aconteceu quando do surgimento da revelação espiritual, na França, codificada por Allan Kardec. E se assim fizeram os Espíritos, e revelaram páginas de sabedoria e de consolação tão singulares, não devem ter agido pela simples arte de fazer gracejos com a humanidade encarnada neste planeta, mas sim, por ser urgente e imperiosa a necessidade de se tentar esclarecer os orgulhosos terráqueos sobre outras fronteiras da existência cósmica, ampliando os limites da nossa limitada percepção e convidando-nos a evoluir em sabedoria e conhecimento.
E o fizeram sem impor "verdades", apenas ofertando sementes de luzes elucidativas para quem delas quisesse se servir. Já o mesmo não se pode dizer do movimento religioso que se formou a partir do postulado doutrinário-filosófico legado por Kardec, que, repetindo o equívoco de todas as religiões, pretende impor limites às possibilidades do progresso, caso este não se enquadre no que podem as mentes de alguns poucos que se auto-elegem autoridades em assuntos religiosos aceitar.
Por que não seria também prudente refletir sobre a atual impossibilidade dos que vivem na Terra se dirigirem a outros rincões do cosmos e, exatamente por isso, seres de outros orbes mais evoluídos estão preparando longamente esta humanidade para a convivência sideral? Com vistas a esse objetivo se deixam perceber em visitas furtivas e discretas, além de outras que nada têm de discretas, como se preparando o árido terreno do entendimento terrestre para a convivência futura. Se não for esta a opção que explica os fatos que envolvem a história desta humanidade, em relação aos Espíritos e Extraterrestres, qual a que deveria ser?
Dar por sabido aquilo que ainda se pretende descobrir é atitude que, das duas, uma: revela a postura cômoda de quem não é muito afeito à verificação ou a de alguém que, diante da aparente impossibilidade de poder saber, entroniza a crença como instrumento decodificador da realidade a sua volta.
O Tao, conjunto de preceitos filosóficos apontados pelo mestre chinês Lao Tse e seus seguidores, há muito recomenda prudência aos que tentam - e ainda bem que tentam - compreender o todo que os envolve, dizendo,
“Aquele que conhece a própria ignorância revela alta sapiência.
Aquele que ignora a própria ignorância vive em profunda ilusão.
O sábio conhece o seu não saber.
O conhecimento do seu não saber o preserva de toda ilusão.”
A forma mais tragicômica com a qual o ser humano normalmente costuma se iludir é a de pensar que sabe muitas coisas. Pelo fato de ignorar que nada sabe, vive, portanto, a iludir-se, pensando ser doutor em matérias que sequer foram ainda devidamente postas diante do seu entendimento, no curso da sua vida.
Respeitando os prudentes e sábios preceitos ofertados pelo Tao, o homem deveria ter consciência que, dentro do campo de observação que lhe é dado perceber através dos sentidos corporais coordenados pelo cérebro transitório (que só dá para uma vida pois nasce e morre com o corpo), é lícito que, através da metodologia científica, ele tente mapear o mundo observado a sua volta, formulando com segurança os preceitos acadêmicos que marcam o atual estágio evolutivo das muitas ciências que existem. Ainda assim, sobre o que lhe é dado observar, o ser terráqueo não sabe tudo e costuma equivocar-se bastante, até que as verdades científicas vão sendo estabelecidas sem maiores margens de dúvida.
Se assim é com o que objetivamente pode ser percebido, o que dizer sobre as realidades que estão situadas além do horizonte da sua capacidade de percepção? Deveria o homem pontificar a respeito daquilo que sequer consegue perceber com um mínimo de objetividade? Como traçar aparentes verdades sobre o que não pode ser objetivamente percebido pelo cérebro humano?
O inacreditável é que existe uma quantidade assombrosa de conceitos entronizados como "verdades", que nortearam e ainda norteiam a jornada desta humanidade, os quais jamais puderam ser objetivamente verificados pois pertinentes a aspectos de uma realidade maior que se situa muito além do horizonte da percepção humana. E que aspectos da realidade são esses ou, em outras palavras, quais são essas realidades? Resposta: a realidade espiritual e a cósmica ou, em outras palavras, os contextos espiritual e extraterreno.
A questão que agora se impõe é: quantas verdades existem estabelecidas sobre esses dois contextos?
Seria óbvio que, por questão de prudência intelectual e moral, o homem não se desse à irresponsabilidade de pretender pontificar sobre o que não lhe é possível sequer saber, na sua atual condição, se realmente existe ou não. O interessante é perceber que, devido ao modesto padrão evolutivo desta humanidade, se os seres que porventura possam existir nessas outras realidades não se propuserem a nos contatar, jamais poderemos, na atualidade, saber ao certo sobre as suas existências.
Não seria exatamente isso que vem acontecendo ao longo dos milênios? Ou serão somente produto da loucura dos escribas bíblicos as muitas narrações sobre anjos, carros de fogo e rodas voadoras, além da mania milenar que alguns seres humanos parecem ter inventado de contatar e venerar os espíritos dos seus ancestrais ou de serem por estes envolvidos?
Será que não seria prudente refletir sobre o fato da condição humana não poder avançar muito mais na direção das “realidades espirituais” e, exatamente por isso, os espíritos que nelas vivem começaram a manusear objetos (pranchetas, mesas, cadeiras) numa tentativa desesperada para chamar a atenção dos que estão no lado de cá da vida, para a existência da realidade espiritual? Será que não foi exatamente por estarem impossibilitados de falarem as mentes das pessoas, que resolveram construir uma estratégia para atuar sobre os objetos materiais chamando assim a atenção dos sentidos humanos para uma causa inteligente que não pertencia ao mundo dos “encarnados”?
Pois foi exatamente isso que aconteceu quando do surgimento da revelação espiritual, na França, codificada por Allan Kardec. E se assim fizeram os Espíritos, e revelaram páginas de sabedoria e de consolação tão singulares, não devem ter agido pela simples arte de fazer gracejos com a humanidade encarnada neste planeta, mas sim, por ser urgente e imperiosa a necessidade de se tentar esclarecer os orgulhosos terráqueos sobre outras fronteiras da existência cósmica, ampliando os limites da nossa limitada percepção e convidando-nos a evoluir em sabedoria e conhecimento.
E o fizeram sem impor "verdades", apenas ofertando sementes de luzes elucidativas para quem delas quisesse se servir. Já o mesmo não se pode dizer do movimento religioso que se formou a partir do postulado doutrinário-filosófico legado por Kardec, que, repetindo o equívoco de todas as religiões, pretende impor limites às possibilidades do progresso, caso este não se enquadre no que podem as mentes de alguns poucos que se auto-elegem autoridades em assuntos religiosos aceitar.
Por que não seria também prudente refletir sobre a atual impossibilidade dos que vivem na Terra se dirigirem a outros rincões do cosmos e, exatamente por isso, seres de outros orbes mais evoluídos estão preparando longamente esta humanidade para a convivência sideral? Com vistas a esse objetivo se deixam perceber em visitas furtivas e discretas, além de outras que nada têm de discretas, como se preparando o árido terreno do entendimento terrestre para a convivência futura. Se não for esta a opção que explica os fatos que envolvem a história desta humanidade, em relação aos Espíritos e Extraterrestres, qual a que deveria ser?
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