16 abril, 2006

27)REVELAÇÃO CÓSMICA - QUAIS SÃO AS VERDADES DA UFOLOGIA? - Parte 3 - (Jan Val Ellam)

FONTE:REVISTA UFO 103

O autor do presente trabalho é somente "mais um" que pensa estar recebendo informações "de fora", sem que, no entanto, ele mesmo saiba se está entendendo corretamente o sentido das mensagens que recebe e, caso esteja, se está conseguindo repassá-las de maneira a não desfigurá-las. Por isso, e falando agora diretamente aos leitores, jamais pretendi ou pretendo afirmar verdades. Apenas pratico o direito de expressar livremente o que julgo ser as mensagens discretamente recebidas ao longo dos anos.
Assim, sou dos que pensam que devemos agir de maneira prudente, sem nos apegar a conceitos que ainda não podem ser tidos como "verdades" e muito menos nos vincular, por questão de crença pessoal, aos conceitos que imaginamos representar a verdade. Quando agimos dessa maneira, sem a necessária vigilância espiritual ou prudência intelectual, terminamos por transformar o objeto da nossa busca em questão de crença, e o pior, muitas vezes fanatizada pelo nosso orgulho intelectual que não admite outra hipótese que não aquela a que estamos ferrenhamente abraçados.
Sob esta perspectiva de análise, como se encontra a Ufologia nos dias atuais, enquanto área de estudo que pretende administrar o processo de busca pela decodificação da existência de seres extraterrenos? E como se encontram os ufólogos com as suas opiniões particulares diante da Ufologia? Afinal, quantas verdades existem na Ufologia?
Sob a mesma ótica de abordagem, como se encontra o Espiritismo na atualidade, enquanto movimento de cunho religioso que pretende administrar as notícias que chegam "de fora", pretendendo pontificar quanto ao que é verdadeiro ou não no intercâmbio mediúnico, único modo dos que estão para lá das fronteiras da Terra poderem se comunicar com os que aqui vivem, desde que não queiram ou não possam ainda manter contato direto? Quais são as opiniões dos que estão a frente de alguns segmentos do movimento espírita quanto à questão extraterrena?
Tanto o estudo dos Extraterrestres como o dos Espíritos, têm implicitamente em comum a total incapacidade do homem em poder comandar ou definir o processo fenomenológico. São outras as inteligências que parecem medir a conveniência dos eventos em curso. Assim sendo, pelo menos por enquanto, está fora do alcance da nossa atual capacidade de poder objetivamente provar algo que seja inevitavelmente aceito por todos. Dependemos, portanto, de decisões que não são nossas para que os eventos possam ter continuidade. Enquanto assim for, a conclusão disso ou daquilo, dependerá sempre de possíveis vivências e de opiniões pessoais, o que poderá ser ou não verdadeiro.
Assim, parece que há um discernimento que se encontra além das fronteiras terrestres que define o processo em curso e que, pelos indicativos das inúmeras mensagens, o tão esperado “dia do encontro ou do reencontro” claro e objetivo aos sentidos humanos, está para breve.
Até lá, poderemos, sim, por deduções filosóficas mescladas ao avanço da capacidade de observação dos métodos da "transcomunicação" (de forma simplificada seria a comunicação com espíritos desencarnados através de equipamentos eletrônicos), no caso dos espíritos, como também da ciência astronômica e outros procedimentos afins, no que se refere aos extraterrestres, vislumbrar a possibilidade de realmente existirem muitas outras realidades e diversas "humanidades celestes" espalhadas nas muitas moradas do cosmos. A nada mais, por enquanto, poderemos pretender, já que, conforme penso, a condição humana dificulta a percepção do óbvio, seja em que nível for, porque apegada a conceitos equivocados entronizados como verdades, e o que mais limita o ser humano é o conjunto de conceitos que marca a sua visão de realidade. Nesse caso, somente se o óbvio se fizer presente em detalhes objetivos diante do ser terráqueo é que este poderá ter a possibilidade concreta de percebê-lo.
Alguém já pontificou que, quem tem uma sólida linha de raciocínio normalmente costuma permanecer solidamente estacionado em torno do que pensa. E quem poderá evoluir dessa maneira? Como poderá o novo surgir diante de alguém que vive preso a valores do passado?

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