23 novembro, 2006

45) TRanscrição do Programa de 19 de novembro na Rádio Boa Nova

Nos últimos dias falei -- não publicamente, mas aqui torno público o fato -- com muitos amigos e amigas, com muitos irmãos e irmãs, que ao longo dos anos vêm acompanhando a nossa trajetória.

A “nossa” , que digo aqui, é de todos nós literalmente, todas as pessoas que se envolveram direta, ou indiretamente com a perspectiva da volta do Mestre. Falei para algumas delas e isso se tornou público dentro de um certo circuito, embora pequeno. Por isso, nem todos os ouvintes vão saber do que estou falando, mas eu comuniquei a algumas pessoas que na minha opinião, na minha avaliação, pela sinalização que eu tenho recebido ao longo dos últimos sete anos dos irmãos (de outros orbes), o primeiro fato, o primeiro evento, a primeira visita da volta do Mestre iria ocorrer no dia 18 de novembro de 2006, ou seja, no dia de ontem. E falei isso para muitas pessoas e torno aqui público, que de fato falei e como podemos perceber, não ocorreu. E aqui devo então esclarecer alguns fatos.

Esclarecimentos no sentido de justificativas ou explicações, nenhum, porque isso deve constar como equívoco humano de minha parte no processo, se é que assim é. Mas o interessante é que parece que nem isso é. É algo mais estranho ainda.

Mas devo aqui dizer, que eu estou acostumado a perceber meus equívocos no campo mediúnico e sempre tenho dito que me equivoco bastante, por isso nos livros que escrevo sobre esse assunto, a pedido deles, não me tenho como escritor, nas palestras que faço sobre esse assunto, a pedido deles, não me tenho como palestrante.

Sempre solicito prudência de quem me escuta, ou de quem lê, pois seguramente equívocos meus ali existem. Parece a mim, que não no sentido de distorcer o tema central de tudo, mas pelo menos assuntos periféricos, ou o que eu chamo de “varejo” dos detalhes.

Aqui mesmo na rádio, quem porventura tenha escutado mais de um programa, vez em quando, deixo absolutamente clara a minha pequenez diante do assunto e peço prudência, pois eu sou o primeiro a admitir muitos enganos de minha parte. Sempre tenho dito que toda a água do mar não cabe num simples copo e não vai ser alguém do meu tamanho e na condição humana, que poderia pretender que toda uma questão celestial e espiritual, se adequasse ou coubesse num simples cérebro humano e modesto, como é o caso do que o meu espírito utiliza nessa encarnação.

Então, sempre tenho dito isso claramente, mas nada disso faz com que eu fuja à responsabilidade de assumir os fatos e dizer também com toda franqueza que, realmente, estava eu acostumado a perceber equívocos no campo mediúnico, mas eu jamais me deixei levar somente por notícias dadas no campo mediúnico para transmitir pedidos deles, pois me acho como médium alguém muito modesto, muito fraco e acho que essa vestimenta não cabe muito bem no tipo de personalidade que eu tenho, apesar de que nada posso fazer para fugir do dever espiritual.


Mas o fato é que ao longo dos últimos 7 anos -- com os espíritos estou envolvido há mais de 20 -- os nossos irmãos extraterrestres começaram a ter contato direto comigo. Ninguém precisa acreditar em coisa alguma, mas é isso mesmo. E foram exatamente eles que vinham me sinalizando o dia 18 de novembro, ou seja, o dia de ontem, como sendo a data da primeira visita ou de um primeiro momento dentro de um processo que terminaria seguramente com a chegada do Mestre.

O estranho ou o interessante é que, nos últimos dias, em dois contatos que tive, um deles tragicômico, pois foi quando eles solicitaram para que eu pudesse, na entrevista que eu decidir dar para anunciar a volta do Mestre -- já que foi uma decisão minha -- falar de uma possível bomba que poderia explodir ou não, e o interessante é que tem esse “ou não”, e foi assim mesmo que eu falei. No último contato, eles confirmaram que o primeiro contato oficial seria no dia 18. Não ocorreu nenhum dos dois. Sobre a bomba, nós já falamos aqui a respeito.

Ontem, às três horas da manhã, no sábado para domingo, eles novamente tiveram um rápido contato comigo e disseram que essas coisas todas teriam que ser desse modo para que as escrituras se cumprissem. Eu brinquei com eles dizendo “olha, se vocês tivessem me pedido para que eu desse alguma notícia, mesmo vocês me avisando que isso não ocorreria, ainda assim, se eu imaginasse que isso fosse a serviço do Mestre, eu daria a notícia”. Um deles me disse que não, que eu estava enganado, que eu não daria a notícia de forma alguma se fosse desse jeito, e por isso que eles tiveram que fazer dessa forma, pois era necessário que a segunda testemunha fosse “ferida de morte”, ou seja, ficasse com a credibilidade totalmente abalada, ficasse sem o menor crédito, fosse pisada, achacada, atacada, violentamente destratada, etc. Pois era assim que estava escrito nas profecias, no cap. 11 do Apocalipse, que as duas testemunhas seriam literalmente destroçadas, ninguém mais acreditaria em coisa alguma a respeito da volta do Mestre e três dias e meio depois ocorreria algo e o sétimo anjo tocaria a sétima trombeta e Jesus chegaria.

Na brincadeira que eles fizeram comigo -- e eu chamo de brincadeira porque eu sempre coloco um pouco de humor em toda essa história senão não suporto tratar do assunto -- eles disseram assim, até brincando, “antes que sua cabeça esfrie, Ele chega”. Eu disse “maravilha, mas a partir de agora vocês vão arranjar outro pra fazer esse tipo de aviso, porque eu mesmo aqui estou encerrando minha carreira de anunciante de coisas que eu não tenho como controlar o processo”.

Mas, em resumo, caros irmãos e irmãs, eu estou sendo absolutamente franco e honesto comigo mesmo no que eu estou dizendo a vocês, o processo chamado “Volta do Mestre” persiste, ele vai ocorrer há qualquer momento, segundo eles.

Até o final do prazo que, também segundo eles, eu disse acertadamente na entrevista da Revista UFO, ou seja, até abril do ano que vem. Mas eles disseram que isso pode acontecer literalmente a qualquer momento. E eu disse pra eles que essa seria a minha última “tentativa” de falar sobre data ou possíveis datas de retorno do Mestre. Até porque, a minha condição humana, não estava mais conseguindo sequer “entender” ou “confiar” nesse tipo de processo que chamamos de mediúnico, ou de contato direto e seguramente, ou devia estar entendendo algo errado em relação aos detalhes, e um dos detalhes é exatamente a volta do Mestre, e seguramente seria mais prudente de minha parte diante dos equívocos que eu mesmo estava percebendo no contato com eles, na parte do meu entendimento, parar, dar um tempo com essa questão de anunciar especificamente períodos, prazos, dia e hora, já que a minha condição humana não tinha como tomar conhecimento sem riscos de equívoco, diante dessas verdades celestiais e espirituais.

É exatamente isso que eu estou fazendo aqui no programa. Não estou fugindo à responsabilidade, ao contrário, estou apresentando as minhas claras e objetivas desculpas por estar tentando falar de um assunto que está muito acima da condição humana. Pago o preço, estou pagando o preço com absoluta tranqüilidade da alma, pois jamais fiz nada movido por questões de ego e o bom é que eu sou também disso acusado. Mas meu ego já está enterrado a muito tempo de tanta pancada que ele vem levando ao longo de todos esses anos e faço isso apenas, porque acredito estar servindo a um interesse maior. Mas esse meu limite de servir de forma tão destemida acabou-se hoje. É a última vez que trato desse assunto. Não no sentido de pedir desculpas ou de explicar sem querer justificar, mas eu não mais me atreverei a noticiar informações que porventura eles me peçam sobre a volta do Mestre. Vamos aguardar os fatos. Eles dizem que está dentro do período, então que seja.

Como ser humano, menor que sou, só me resta aguardar. Pedir desculpas aos ouvintes que porventura eu tenha ferido a sensibilidade com esse tipo de notícia, mas fiz, não tenho como me arrepender, pois o que fiz, eu fiz movido pelos melhores ideais e fiz porque eles me sinalizaram textual, objetiva e diretamente tudo isso. Segundo eles, assim foi feito porque eu teria que vestir essa carapuça, essa investidura de segunda testemunha “ferida de morte”, pois era necessário que assim fosse “para que as escrituras fossem cumpridas”. Eu acho isso tudo muito bonito, muito legal, mas nos meus ombros já basta o andor que eu carrego. A isso aí eu não pretendo mais agregar nenhum valor, nenhum problema.

Eu estava agora com alguns amigos e pensei, diante de um comentário de um deles que dizia como é que eu me expunha desse jeito. O fato é que eu devo explicar também aos caros ouvintes que eu não tenho outra opção. Eu consigo suportar o fardo de ser alguém que perde toda a credibilidade porque tentou fazer algo, porque tentou levar Jesus a sério e tudo que Ele falou, do que durante décadas conviver com seres extraterrestres e espíritos que falam a mesmíssima coisa e me pedem pra algo fazer, eu me acovardar, não fazer e depois Ele chegar. Após a chegada d’Ele a vida ficaria insuportável pra mim caso eu não fizesse o que me foi solicitado já que, ninguém precisa acreditar em nada disso, mas eu sei, dentro da “loucura” em que eu vivo, que eu tenho o privilégio de conviver com seres maravilhosos.

Se eles assim procederam é porque realmente, na condição humana, certas coisas nós não temos como compreender, eu pelo menos não tenho, e se tem que ser desse jeito para que tal coisa se cumpra na escritura, qual a importância disso, também não sei avaliar. Que seja. Em resumo, assim procedo porque eu tenho liberdade, minha alma é livre para assim proceder. Eu não estou vinculado a questões de excessiva prudência no campo do que eu acho belo. Eu não estou obedecendo a limites de crença ou de disciplina dessa ou daquele religião, de fato, reconheço que extrapolo isso. E por isso peço desculpas quando firo as suscetibilidades. Reconheço que estou me expondo de uma forma que a prudência na ótica terrena não recomendaria, mas, repito, assim faço porque eu não tenho outra alternativa, pelo menos não tive outra alternativa até ontem, até o limite do que me é suportável.

Permanece absolutamente tudo “de pé”, a volta do Mestre é algo inexorável, os nossos irmãos extraterrestres existem tanto quanto nós. Mais um pouco e nós saberemos disso. Tudo isso permanece “de pé”. O que apenas eu já retiro dos meus ombros é a responsabilidade de apontar quando, como, de que jeito, etc... porque nisso implica a minha condição humana em lidar com questões celestiais e eu sou muito pequeno e seguramente devo estar cometendo mais e mais equívocos. Alguns eu percebo, como o de ontem, outros não.

E o que é surrealista é que, mesmo o de ontem, não é um equívoco no sentido da minha análise pessoal, porque foi exatamente isso que eles me pediram pra fazer e eu fiz do jeito que eles me pediram, na data que eles marcaram, etc... mas eles disseram que fizeram isso, e aqui repito, para que se cumprisse as escrituras, já que eu tinha que vestir a função da segunda testemunha.

O que é que eu vou fazer diante disso? A prudência, o que me resta dela, diz “ok, cumpri com o que vocês pediram e a partir de agora fico na minha posição de espectador”. E por que falo isso? Porque alguém me perguntou há pouco: “e os livros?”.

De fato, eu estou escrevendo, a pedido desses irmãos, centenas de livros. E ontem mesmo, enquanto eles se despediam, as três e pouco da manhã, quando um deles disse que antes de eu esfriar a cabeça tudo se cumpriria, ele disse “até porque nós temos ainda uns bons livros pra escrever juntos”. Eu caí na risada porque eu não tinha outra opção.

Em resumo, a brincadeira persiste, claro que eu não vou parar de escrever os livros, apenas vou parar de publicar durante um tempo, até que tudo isso se cumpra. Pois os livros só têm sentido na medida em que isso se cumpra. E em não tendo sentido, em havendo equívoco até nesse aspecto, o que eu creio que não existe, pois a volta do Mestre é algo que corre sob os auspícios da sua insistência amorosa por todos nós, mas esses livros, reconheço, só têm sentido se ele voltar.

Então, a partir de agora, continuo a desenvolver os livros, talvez até com mais liberdade pois eu estava sendo um instrumento extremamente chato pois não estava dando muita liberdade para os verdadeiros autores desenvolverem os temas que queriam, eu estava interferindo, etc...

Então agora eu me libero, pois só pretendo publicar livros, os que eu já tenho prontos, outros tantos que eu tenho em preparação e outros que ainda, parece, vão começar. Até por curiosidade intelectual e como eu já estou acostumado mesmo a atravessar as minhas madrugadas dessa forma, vou em frente com isso tudo, mas em termos de publicação de livros é de boa prudência que eu aguarde a volta do Mestre. Até porque se ele não chegar, todos esses livros vão “junto comigo pro caixão de defunto”, vão pra eternidade, mas no outro lado da vida, pois que em não chegando o Mestre, eu sou o primeiro a reconhecer o pouco sentido ou a serventia dos livros que, em tese, eu pensava publicar agora. Já tenho 14 livros prontos para serem publicados. Então, nesse sentido, esclareço que eu vou continuar a escrever esses livros, os que eu já tenho prontos continuam prontos, mas eu só pretendo publicá-los após a volta do Mestre.

Antes disso eu não me libero moralmente para isso pois temo estar, aí assim, indo além daquilo que a minha condição moral e dos princípios de vida que norteiam a minha existência me permitem, e isso eu não pretendo fazer. Os livros vão permanecer como sempre estiveram, no anonimato ou na periferia da minha vida. Trato deles com o maior carinho, pois sei, ou imagino saber, que é muito sério o processo que ocorre por trás da edição dos mesmos, mas peço desculpas aos ouvintes. Eu tinha dito aqui anteriormente que teria vários livros para publicar a curto prazo mas diante dos fatos eu não tenho outra opção a não ser me obrigar a não publicá-los. Vou continuar, como já disse, desenvolvendo os esforços que puder nesse campo e enquanto isso a Editora Zian vai ter a grata oportunidade de publicar alguns livros do Prof. Hermógenes, Luis Henrique Gusson, Rodrigo Freitas e outros autores e vamos continuar trabalhando no sentido de divulgar boas sementes para a reflexão.

Eu queria terminar respondendo uma pergunta que me fizeram hoje ao telefone. Perguntaram se eu não tenho pena da minha família e dos meus amigos, me expondo desse jeito. De fato, parece que o meu sangue de barata fica tão frio na hora de achar que está servindo a Jesus, que até passar por sobre a sensibilidade de todos eu tenho passado. A eles eu não preciso pedir desculpas pois tenho o apoio deles a esse tipo de “profissão de fé” que abracei na vida e eles sabem que eu jamais me propus a isso. Então, se há testemunhas próximas a mim que sabem que eu nunca procurei nada disso, que faço isso com certa dose de sacrifício pessoal, vamos dizer assim, pois minha credibilidade profissional vai a zero, já acho até que não existe mais. Difícil até manter emprego da forma como tenho mantido. Mas paciência, enquanto a vida me for permitindo, vou tentando ter meus empregos apesar de minha credibilidade profissional e pessoal chegar a zero, já vem a muito tempo sendo abalada pelos livros que escrevo. Até já estou um pouco acostumado.

Em resumo, respondendo à pergunta, eu os abraço com a ternura que posso e pretendia jamais estar expondo essas figuras que dividem a vida comigo, mas paciência... Tive que fazer até hoje, a pedido dos mentores, mas está tudo em paz e absolutamente não há nenhum risco na sensibilidade deles e na minha, pois estamos todos abraçados na ternura maior que nos une, que é a de viver em paz e de tentar servir aos ideais nobres do mestre Jesus. Mesmo com os equívocos que me marcam a pequenez.

JAN VAL ELLAM
19/11/2006

2 comentários:

FS disse...

Então a brincadeira persiste...brincadeira?

Anônimo disse...

Gostaria de saber como os amigos espirituais de Jan Van Ellam descobriram a história da formação do nosso universo? Pois se Javé depois que saiu da realidade maior e entrou para este universo perdeu a memória do que ocorreu na realidade maior então só quem poderia saber essa história da formação do nosso universo são as divindades excelsas e as divindades menores que são da realidade maior e nós e até mesmo a hierarquia clonada de javé e inclusive javé, não podemos nos comunicarmos com as divindades excelsas e menores segundo Jam Vam Ellam. Alguém pode acabar com a minha duvida?