Quanto aos renitentes, em particular a Satã, um dos ex-generais luciferianos, prosseguiu liderando as falanges das trevas, atrapalhou todos os movimentos progressistas perseguindo e causando enorme sofrimento a todos que considerou traidores: os primeiros cristãos, os cruzados, os escravos da África Negra na América, na quase exterminação dos povos nativos das Américas etc; sua influência se fez sentir também na violência dos bárbaros, na Inquisição, nas guerras religiosas da Europa, nas intrigas entre reis, nobres, clero, nas divisões étnicas, nas guerras mundiais do séc. XX, nos erros do comunismo, do capitalismo, no apego ao dinheiro, na desigualdade social, nas ações de ditadores títeres etc.
Só recentemente foi vencido por um novo trabalho da Espiritualidade Maior, pois em 1993, foi retirado do ambiente astral planetário. A atuação de Satã foi mais virulenta que a de Lúcifer porque enquanto este lutava por uma idéia, – conquanto enganada e desvirtuada pelo orgulho e arrogância, o que fazia dele um líder, uma “espécie de guerrilheiro político” – aquele, tornou-se meramente um chefe de bandidos, que lutava por vingança e desespero.
Muitos confundem Satã com Lúcifer. Nada mais longe da verdade. A Bíblia, cujos textos misturavam lendas babilônicas de demônios, versões e traduções cheias de misticismo, identificou-os com o Diabo, o Mal, o Inimigo, um ser irrecuperável, quase tão poderoso como Deus. Isso criou um verdadeiro bloqueio para o correto entendimento do tema.
É evidente que não pode existir o tal Diabo, da forma como posto na literalidade do texto bíblico, ou seja, um ser que é o mal em si, e que por isso não tem recuperação no rumo ascensional para o encontro com a Luz do Pai Amantíssimo, merecendo deste somente a condenação eterna, o inferno, junto a todos os que o seguiram.
Há duas hipóteses, ambas inaceitáveis:
1. Se o Pai Universal – Deus – , embora havendo criado o Diabo e seus seguidores, não os perdoa, pelos erros que cometeram, condenando a todos inapelavelmente, seria então um Pai menos amoroso que os pais terrenos, que sempre oferecem aos filhos, por piores que sejam, mais uma oportunidade de perdão, e que continuam a amá-los.
2. Se isso não pode ser, o Diabo não é filho de Deus e então não foi por Ele criado. Ora, se Deus não criou tudo, o Diabo é um Deus à parte, uma espécie de anti-Deus, e essa conclusão colide com o princípio de Deus ser o Criador Absoluto.
Portanto todos, absolutamente todos, são filhos de Deus e o Pai os ama incondicionalmente. Os erros que cometeram são débitos que adquiriram e que certamente irão purgar de acordo com a lei de causa e efeito, que é uma lei cósmica.
Finalmente, é preciso ressaltar que após a vinda do Mestre e a saída de Lúcifer dos ambientes terrenos, estava iniciada a última etapa de recuperação para os espíritos congregados no orbe, antes da reintegração cósmica da Terra, ou antes, do chamado “Juízo Final”.
Hoje estamos vivendo essa reciclagem espiritual e aguardando a volta do Mestre, que deve ser breve. Essa é a única profecia que ainda não foi cumprida em relação a Jesus e as informações que nos são passadas pela Espiritualidade e pelos ETs é que o Seu retorno será imediato.
Nada de fim do mundo com a Sua chegada. Ao contrário, será início de um novo tempo, de um novo período evolutivo. Eis que chegou o momento de nos reintegrarmos à convivência e ao intercâmbio com os irmãos de outros orbes. Terminou o isolamento que nos motivava a estacionar o espírito na inércia da acomodação de nossos valores transitórios. Estamos a meio caminho do processo de reciclagem espiritual do orbe terreno. Já estamos vivendo o Juízo Final. Um pouco mais e o Mestre estará entre nós. É esperar para ver.
Nelson Vilhena Granado
Em tempo: e eu acredito que será na atual década!
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