Por esse tempo, tudo o que restava da rebelião estava concentrado na Terra. A partir dessa marca, os seres que tivessem cumprido com seu programa encarnatório, se quisessem poderiam deixar o orbe terreno e retornar aos orbes de origem, sem precisar esperar pelo processo de reciclagem espiritual. Lúcifer e sua comitiva chegam à Terra vindos de Alt’lam.
A Terra continuava em processo de decadência e muitos seres maravilhosos de outros orbes pediam ao Mestre Jesus a oportunidade de reencarnarem aqui para ajudar seus irmãos.
Com a finalidade de propulsionar o progresso dos que estavam na Terra, surgiram várias civilizações que não chegaram ao conhecimento moderno e outras que chegaram aos dias atuais como lendas.
Ao longo de muitos milênios, civilizações surgiam e desapareciam em diferentes regiões planetárias com a finalidade de alavancar o progresso dos terráqueos mas devido ao desconcertante atraso mental e espiritual reinante, as sementes plantadas por inúmeros espíritos missionários não germinavam.
Em 67 mil anos a.C., uma grande guerra deteriorou muito os povos da Atlântida e em 63 mil a.C. um evento sismológico abalou ainda mais o que restava daquelas civilizações. A partir de então, uma decadência muito grande perdurou por 23 mil anos.
Em 40 mil anos a.C., chegaram cerca de 5 bilhões de exilados – seres bastante evoluídos mentalmente, mas pouco no campo moral-espiritual – sendo alguns poucos em suas próprias naves e a grande maioria no estado de espíritos desencarnados, e que foram remanescentes de processos de expurgos retardados ainda provenientes da rebelião de Lúcifer e também de reciclagens vibratórias de alguns mundos não necessariamente vinculadas com a rebelião. O expurgo dessas individualidades, ocorreu nos sistemas de Capela, Antares, Epsilon Eridani, Vega e Tau Ceti. Por essa época a população terrestre, entre encarnados e desencarnados, chegou a 25 bilhões de individualidades.
A Terra, apesar de não poder receber ajuda direta dos ETs, sempre era acompanhada pelas hostes do Mestre. No entanto, todas as tentativas da Espiritualidade sempre esbarravam nas posturas viciadas e tendenciosas, sacrificando os emissários do Mestre que aqui vinham, desviando e distorcendo o planejado pelos mentores dessas missões renovadoras. O astral planetário não propiciava condições para receber ajuda direta dos irmãos mais adiantados e, simultaneamente, não poderia prescindir dessa ajuda. Como e o que fazer?
A vinda desses 5 bilhões de exilados deveria promover uma alavancagem tecnológica aos núcleos terrenos mais desenvolvidos, quase todos situados na Atlântida. De fato, o surto de desenvolvimento superou em muito o que hoje conhecemos como progresso tecnológico. As naves atlantes conseguiam alcançar até alguns planetas do nosso sistema solar e já estavam quase conseguindo sair do nosso sistema quando aconteceu a última catástrofe da história da Atlântida, em 12 mil anos a.C.
Na realidade havia uma grande discrepância entre o tecnologicamente adiantado povo atlante e o resto da humanidade, principalmente em relação àqueles que começaram a evolução aqui mesmo. E essa não comunhão, trouxe abusos, controle e manipulação que, inclusive, foram também causa da última catástrofe atlante.
Em 11 mil anos a.C., chega à Terra a última leva de algumas dezenas de milhares de exilados, todos no estado de espíritos desencarnados, provenientes de alguns expurgos retardados dos sistemas de Capela e Antares.
Com a derrocada da civilização atlante, o que dela sobrou espalhou-se por toda a Terra levando um pouco do conhecimento que antes tinham negado, a diversos recantos planetários. Era mais um momento desenvolvimentista aproveitado pela Espiritualidade.
Nesta época, existiam vários grupos de aparência racial distintas, por força das diversas origens planetárias, múltiplos acasalamentos e experiências genéticas atlantes. Grandes emissários do Pai trouxeram mensagens e ensinamentos de amor, plantaram sementes entre os egípcios, hindus, chineses, celtas, hebreus, sumérios e outros povos de toda Terra.
O que restava do poderio tecnológico dos atlantes estava agora sucateado na Índia, Egito e em menor escala entre os gregos.
Em todos os agrupamentos terrestres haviam soldados de Lúcifer. Ciente das leis vibratórias que regiam o processo reencarnatório do astral planetário, Lúcifer comandava as reencarnações de seus pares. Ao chegarem na matéria densa e pesada, os grupos negativos inconscientes se fortaleciam nas sombras, descaracterizando a postura mental luciferiana de orgulho, arrogância e rebeldia.
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